9.01.2015

Acabou-se!

Foi uma semaninha em Sesimbra. Uma semaninha numa casa que encontrámos no Airbnb (agora já posso dizer onde e qual, que não me vêm cá violar de noite ou ao final da tarde ou de manhã, o problema é que a internet é manhozinha e não abre a tab com o site - se alguém quiser depois respondo em comentário) bem jeitosinha e que os sogros providenciaram para a família. Ir para um hotel não era opção e a ir para uma casa que fosse uma em que não nos faltasse nada. Assim não tinhamos de fazer com que a Irene andasse a toque de caixa nem o oposto. É verdade que os meus sogros devem ter sofrido um bocadinho (bastante) com o facto de não se poder fazer muito barulho (ou nenhum, sendo honesta, que sou muito cocó com isso) durante a sesta dela mas acho que, mesmo assim, valeu a pena para todos. A Irene apaixonou-se pelo avô e pela avó e eles viram o quão ela é crescida e aprende coisas. Adorei que estivéssemos todos juntos. Temos sempre no imaginário e, lá está, por conversas que ouvimos que passar uma semana de férias com "os sogros" pode ser um inferno mas com os meus não. Foi maravilhoso. Estivemos em sintonia. Tudo de volta da Irene. Tudo feliz com ela tão feliz. Foram realmente umas boas férias. Estava a precisar disto. Continuo a precisar, é verdade mas, pelo menos, a minha cabeça agora já pode fugir para algum lugar mais agradável enquanto precisar. 

Gosto tanto de imaginar como vão ser as próximas férias em que ela já será um ano mais velha (dah) e em que dormirá numa cama grande. As preocupações serão outras... Da minha experiência estará 40 mil vezes mais chata e as saudades que tenho dessa fase que vivi tão de perto com o meu irmão Pedro. 

Fomos à piscina todos os dias. Fartou-se de nadar. Com o pai e com a avó. Na piscina pequenina, na piscina grande. Dançou de pipi à mostra. Dançou de rabo à mostra. Fez xixi no chão duas vezes. Fartou-se de comer comida dos crescidos. Adorou ver os macacos que estão na parede do quarto. Andar a explorar a casa toda, mexer em todos os biblots, aprender palavras novas. Saber que as coisas são do menino (dono da casa) e que não pode mexer. Pedir ao avô para cantar mais vezes a música "Eu sei, eu sei". Pedir à avó para andar com ela ao colo e fazer o tumbalalão. Bater palminhas. Dançar em frente ao espelho. Chapinhar com os pés no deck. Andar a brincar no snooker com o pai. Com o avô. Andar a mamar de 3 em 3 minutos. Ter dentinhos a crescer. Ir ao pão a Alfarim. Pedir ajuda para subir e descer escadas. Cantar músicas com a mãe. Dançar Major Lazer. Pentear-se. Tirar a fralda sozinha. Atirar os ganchos todos para o chão. Chamar pelo avô enquanto está a dormir. Chamar pelo pai enquanto ele dormiu. Encher a pança de melancia. Comer tostas e pãozinho. Sopa da avó, bifes, peixe... 

Em breve irei trabalhar e agora sim. Agora sinto que está tudo em sintonia. A Irene faz-se entender perfeitamente, os sogros entendem a parte que lhe falta e já me conhecem também. 

Foi só bom. Nada de mau. Nada.

Quanto à minha casa de férias, não posso falar mal que já ouvi dizer que amigas da dona da casa lêem o blog! Por isso, é tudo fabuloso! hehe ;) Menos a internet de que já falei acima. E o facto de se ter de mudar de canal no quarto de casal para se ver na sala (inconvenientes de televisão de sat

Vá, tem os inconvenientes normais de uma vivenda (formigas) e nota-se que faltam alguns pormenores de segurança para crianças. Tal não nos fez voltar para trás por sermos tantos em cima da Irene. 

De resto... dá vontade de apresentar o plano desta casa e de construí-la mais perto de Lisboa. É isto que queremos para nós. Talvez um dia. Que bom gosto, Márcio e esposa do Márcio. Acho que não mudaria nada, tirando uns quadros assim mais esquisitos para mim que sou ignorante nessa área. Adoro os rádios, adoro os livros, adoro tudo. Até vos agradecia por partilharem tamanho bem com tantas famílias, mas acho que o agradecimento foi feito com a reserva, ahah. 

Quero agradecer também aos meus sogros. Adorei, adorei. Adorei ter esta noção (bem real) do que é uma família. Do que é amor puro, sem doenças, sem egoísmos, sem parvoíces. 

Quero agradecer ao meu marido por me ter fecundado tão bem. Temos uma filha maravilhosa. 

Quero agradecer à Irene, porque sem ela, estas férias teriam sido só umas férias e não as melhores da minha vida. 

Tenho pena que o Frederico não leia o blogue, mas realmente, aturar-me 24 horas por dia há já quase 2 anos é obra. Ver tudo e ler tudo repetido aqui deve ser chato. Gosto de pensar que lê sem me dizer (ehehe). Adoro ver nos pais do Frederico pedacinhos dele ou o contrário? 

Não consigo pôr fotos por causa da net, podem passar pelo meu instagram? Pus fotos da casa também ;)




1 comentário:

  1. Já fui ao instagram ver as fotinhas ehehe estão lindas =)
    Infelizmente o que é bom acaba depressa =(
    Agora é aproveitar estes últimos dias de verão ao máximo!!
    beijinhos!!

    ResponderEliminar