Mostrar mensagens com a etiqueta gravidez. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta gravidez. Mostrar todas as mensagens

6.04.2016

Últimos mimos de grávida.

Quando me aconselharam o Cut by Kate para pintar o cabelo, estando grávida, prometeram-me que iria gostar muito. Não podiam ter acertado mais. Além da preocupação na utilização de produtos naturais e sustentáveis, o cabeleireiro tem uma pinta do caraças - gostei imenso da sensação de estar num sítio com tão boa onda e tão bonito a tratar de mim - e é gerido pela grávida mais gira de Santarém, que curiosamente vai ter o bebé em Junho (namorado para a Luisinha!).

Entreguei-me à confiança nas mãos da Catarina e por mim ainda lá estava agora a receber aqueles mimos todos (pronto, já chega de tanto amor, que eu não sou a Joana Gama com as suas relações amorosas com massagistas, de que falou aqui).








Fui lá fazer o penteado que levei ao último casamento (e que ficou giro, giro, giro - podem ver aqui), e desta vez fui fazer um tratamento intensivo de hidratação no meu cabelo.

Usámos 3 produtos naturais da marca italiana Davines (nesta marca, além dos ingredientes naturais e todo o processo ser ecologicamente sustentável, até as embalagens são recicladas!) - shampoo, queratina e máscara, com fitocêuticos extraídos da uva. Fiz o tratamento Nourishing, com efeitos nutritivos, revitalizantes e reconstrutivos para cabelos secos e enfraquecidos e couro cabeludo desidratado. 

Reparem no pormenor da embalagem, que a Catarina reciclou. Além disso, pede às clientes que devolvam as embalagens depois de terminada a utilização, para que as possa reciclar (adorei a ideia!)

Para quem gosta de saber mais detalhes sobre os produtos, pedi à Catarina que me ajudasse nas descrições. Usámos:


1) shampoo nourishing - com acção antioxidante, nutre, revitaliza e fortalece os fios.


2) nourishing restructuring miracle - é um daqueles tratamentos de choque de queratina, com uma acção reconstrutora profunda.

3) nourishing vegetarian miracle conditioner - máscara que ajuda a reestruturar os fios e também amacia os cabelos, deixando-os mais suaves e brilhantes. Tem óleo de açaí, óleo de passiflora e óleo de arroz, além dos fitocêuticos da uva.





Se eu disser que senti imediatamente os efeitos, vai soar a anúncio de TV, mas é mesmo verdade. Já se passaram alguns dias e o cabelo continua super brilhante e macio, o que, já se sabe, com coloração é mais difícil de alcançar. 

Já desejosa por lá voltar! E como desta vez vou fazer de tudo para não ficar só com 3 fios de cabelo no pós-parto (não é mito, perde-se mesmo tufos e mais tufos de cabelo...), lá estarei para fazer um tratamento anti-queda.

Sigam a Cutbykate aqui no Facebook 
e aqui, na página Cutbykate.com

5.30.2016

AVISO: post demasiado gráfico...

Este título não deixa margem para dúvidas e se estão ainda aqui a ler, das duas uma:

1) Ou não são nada impressionáveis, como eu, e até conseguem comer um donut a ver vísceras
2) São masoquistas ou daquelas pessoas que só semi-tapam os olhos nos filmes de terror

Quero fazer-vos uma pergunta relacionada com um tema super natural, mas que se não souberem o que é e tiverem de ir fazer uma pesquisa pelo google - está aqui, escusam de largar o post - provavelmente não vão gostar das imagens alusivas ao tema.

Rolhão mucoso. No caso da Isabel, saiu dois dias antes de me romperem as águas.

Basicamente vai parecer que estou a fazer um estudo de mercado mas quero saber se deram por ele e quanto tempo ele saiu antes de entrarem em trabalho de parto. 

É só isto. 

5.27.2016

A aproveitar os últimos dias de filha única.

Andamos muito in love as duas - como se fosse possível ser diferente nestes dois anos - mas noto que andamos muito coladinhas, beijoqueiras e carinhosas, a aproveitar bem estes dias.
O último passeio no parque foi assim.



A interpretar com poupa e circunstância o "Já passou!" (alguém me acuda!!!).

Ultimamente tem sido a Minnie a eleita para passear connosco

Não a largou um segundo.





A ver a "menina crescida" descer por um escorrega dos "gandes"

Macaquinha.

5.26.2016

Acordem-me: está mesmo quase, não está?

Não estava à espera de estar a reagir assim, nesta fase final da gravidez. Não é que eu seja a pessoa mais stressada e ansiosa ao cimo da terra - acho que sou das boas energias, tenho sorriso e riso fácil e sou optimista - mas achei, ali a meio, que tanta calma acabaria num final de gravidez cheio de dúvidas e alguma ansiedade. Afinal, estou de 38 semanas e está tudo pacífico, no meu corpo e na minha mente. Mas - acordem-me - está mesmo quase, não está?

Mesmo estando neste estado 95% zen, há três pensamentos que me invadem de vez em quando, ou seja, mesmo que o meu coração não dispare e eu não fique cheia de stress, faço-me estas perguntas:


1) Como será que a Isabel vai adormecer nos primeiros tempos?

Apesar de termos tentado que fosse o pai a adormecê-la nos últimos meses (dantes podia ser qualquer um de nós, mas há uns tempos que, sabendo que eu estou em casa, ela quer que seja eu. O pai até pode estar presente, mas eu não posso faltar). Ainda experimentámos simular que eu não estava e foi pacífico, mas não foi o suficiente para que nos outros dias ela não pedisse que fosse eu novamente. Por enquanto, sabe-me bem todo aquele mimo e aquela ronha, como se estivesse a aproveitar todos os momentos ao máximo (tem adormecido a dar-me festinhas - e eu a ela, nas costas - abraçadas e com uns sons amorosos que só me apetece engoli-la de tanto carinho). Mas e depois? E se na hora dela adormecer eu estiver a dar maminha? Ou a Luísa precisar de estar com a mamã? E se ela demorar uma hora a adormecer? Vem para a minha cama e adormecemos as três? Vai compreender e "aceitar" que seja o pai a adormecê-la? 


2) Será que vou ter uma bebé calminha? 

Não, não estou a fantasiar com uma "bebé-come-e-dorme". Regra geral, os bebés não são assim. Estão em exterogestação, precisam de muito colo e mimo e nós estamos cá para isso (e as saudades que eu tenho da minha coala Nr1 coladinha a mim!). Mas será que se vai adaptar bem aos barulhos, às canções e gritos da mana, aos ladrares dos cães, aos passeios? Será mais ou menos chorona do que a Isabel? Será que vai dormir sestas de 20 minutos ou vou ter tempo de tomar um banho demorado? 


3) Vai ser muito duro?

Que não vai ser pêra doce gerir tudo nos primeiros tempos eu não tenho grandes dúvidas, mas como irei eu lidar com tudo isso? Com alguma calma ou vou ter sempre aquele sentimento do "Socorro! No que me fui meter já?"? Como vai reagir a minha cabecinha ao voltar a não dormir muitas horas seguidas? E vou conseguir manter a sanidade, se a Isabelinha começar - como é natural - a precisar de chamar mais a atenção, com birras e tal?


Estou confiante que, no meio do caos, tudo acabe por correr bem. Mas também não vou dourar a pílula, caso não corra como desejado. Preparem-se para ouvir de tudo deste lado, como se estivessem a ouvir a música "piradinhaaaa" em loop, que nestas coisas da maternidade é tudo um bocado imprevisível. 

De qualquer das formas, estou pronta. Estranhamente pronta. Podes vir, Luísa.






Já imagino uma Luisinha pestanuda a dormir bons soninhos na alcofa da Egg <3 

5.22.2016

Casamento às 37 semanas e tal?

Quando há uns meses soube que o casamento de uma amiga muito especial seria a 21 de maio e fiz as contas, achei muito improvável que conseguisse ir. "37 semanas e tal? Uhmmm, não me parece, mas...". Sem mas. Dancei como se não houvesse amanhã, brinquei com a filha, senti-me muito bem (levei sandálias rasas, óbvio), sem desconfortos. Aliás, esta gravidez foi de sonho. Tirando aquele domingo, não tive dores. Durmo bem (quando a Isabel deixa, claro hehe), não tenho feito grandes piscinas até à casa de banho durante a noite, não tenho ciática, não tenho azia, não inchei, ganhei 9kgs até agora, consigo pegar na boa na Isabel ao colo, faço caminhadas, faço amor, ando feliz da vida, nada ansiosa... o que mais se pode pedir? 

Passámos a noite num quarto numas casinhas amorosas da quinta, também pelo conforto de ter ali uma cama à disposição durante a tarde para descansar, mas nem foi preciso. Tanto eu como a Isabel andámos sempre na boa (ela adormeceu no carrinho às 20h e ali dormiu umas horinhas no meio da confusão, antes de regressarmos ao quarto). Acordou às 7h30 e a primeira coisa que disse foi: "casa da festa!!!". "Menina Béu dormiu na cama do pai e da mãe!". 

Foi um casamento de sonho, emocionante, num sítio lindo, com pormenores deliciosos, com muitos jogos e brincadeiras para as crianças... Aproveitámos cada instante. Um dia caso eu.

A decorar o cabelo da mãe com florezinhas


Compenetrada a tentar fazer bolinhas de sabão



Não, a noiva não caiu :) Só de amores.

A deixá-la ganhar. Quem não fez isto pelo menos uma vez? :)







Três fotos seguidas do cabeluxo? Totalmente ao acaso. Hehe Está giro, não está?

Ainda fico emocionada quando vejo o nome da minha filha. Existe, é uma pessoa e tem lugar marcado na mesa.

Um dos mil pormenores lindos deste casamento


Isabel
Vestido e laço: CutxiCutxi
Meias: Zara
Sapatos: Sapataria Vassalo

Mãe
Macacão: Zara
Cabelo e makeup (adorei!): CutbyKate




Sigam-nos no instagram @aMaeequesabe
E a mim também;) @JoanaPaixaoBras

5.21.2016

Ando nisto.


Da primeira gravidez fiz curso de preparação para o parto. Desta vez, não me apeteceu. Não é que sinta que sei tudo, não é que não tenha dúvidas, mas, sinceramente, não quis "perder" (ou será ganhar?) tempo nisso. A única parte de que tenho alguma pena de estar a perder é a parte física (e mental) da coisa, as respirações, a postura, os exercícios... No momento do parto, senti-me calma e muito consciente do que tinha de fazer e acho que muito devido ao treino e à ajuda da enfermeira Célia, da Kuantos Meses. Na sala de partos, disseram logo que se percebia que tinha tido aulas de PPP.
Desta vez, decidi comprar uma bola de pilates, mas não me parece que tenha ficado bem cheia ou que esteja adaptada ao meu tamanho (apesar de me ter informado lá com a senhora da loja...). De qualquer forma, tenho tentado fazer alguns exercícios, como o do gato (aquele em que estamos de quatro). Os de Kegel, faço-os em qualquer lugar, sempre que me lembro, e até mesmo sem estar grávida! As descrições dos exercícios que podem ir fazendo, aqui.

Como já estou na recta final, ando a comunicar mais comigo, com a minha barriga e com o meu corpo, a parar mais, a sentir-me, a senti-la, a ficar mais tempo em silêncio. Zero ansiedade, mas a sentir necessidade de fazer isto por nós. E a ter muito prazer nestes momentos.


Leggings nuvens (a Isabel adora!) - Toranja

5.20.2016

Lua Cheia, parto na certa?

Dia 21 de maio é dia (noite, vá) de Lua cheia (sim, sim, fui consultar o calendário lunar - aqui - que a minha avó diz que é tiro e queda hehe). 

Apesar de não haver estudos nem provas científicas, há médicos que confirmam que as maternidades ficam super lotadas nesses dias. Como é? A mudança da Lua influencia ou não o parto? É mito ou não?

Pelo sim, pelo não, tenho um casamento amanhã e a malunfa da maternidade vai andar sempre comigo, não vá a coisa dar-se. ;)



5.18.2016

Visitas na Maternidade? Não, obrigada!

Ora então vamos lá ver se os nossos amigos não apagam o nosso número de telemóvel e se as tias afastadas não deixam de nos oferecer meias no Natal.
Este é um manifesto. Manifesto-anti-visita-na-maternidade.

Imaginem uma pessoa cujas veias da testa não rebentaram por pouco e que acaba de estar 12 horas a tentar fazer passar um mamute pela toca de um coelho. Imaginem que essa pessoa não ingeria - nem uma pevide, um tremoço, nada - há mais de 20. Imaginem que, lá pelo meio, esteve em sofrimento. Imaginem que não esteve em sofrimento, mas está muito, muito cansada. De repente, encheu-se de beta-endorfinas, ocitocina, prolactina e outras "inas". Esteve 9 meses à espera de conhecer aquele ser. Finalmente pode olhar para ele, namorá-lo, estar pele com pele. Precisa desses momentos contemplativos, de calma e paz. 

E, afinal, vê-se enfiada numa discoteca com música muito alta, varão e presenças de pseudo-vips da casa dos segredos. Vê-se obrigada a ter de descrever repetidamente, já rouca, tudo o que lhe aconteceu. Uma e mais uma vez. Querem pegar-lhe no filho, ainda mal ela fez o corte do cordão - "lave só as mãos, por favor" - cheirá-lo e sentenciar parecenças, mesmo que o bebé tenha ainda cara de repolho inchado. 

Vamos lá ver aqui uma coisa. A intenção das visitas é a melhor, a curiosidade é muita, a vontade de partilhar momentos de emoção com os nossos amigos é enorme. Mas vamos, como em quase tudo na vida, aguardar convite. Perceber se a nossa presença é muito desejada. 

Adorava desejar muita gente no meu quarto: era sinal de que estava pronta para a rambóia e a cowboyada, que tudo tinha corrido às mil maravilhas, que não estava a desmaiar cada vez que me levantava, que estava pronta para outra. Mas, o melhor é aguardar. Ver como corre. Apalpar terreno. Até lá, só estão convidados os pais, os sogros, a minha avó e os tios (os nossos irmãos) e os melhores amigos. E a Isabelinha. Todos os outros - que amamos do coração - vão ter de esperar por notícias. Até pode ser que eu esteja cheia de força e coragem para ver pessoas! Era óptimo sinal! Mas, para já, é "esperar para ver".

Já ouvi dizer que há quem não assine o manifesto e prefira "despachar" logo tudo na maternidade e ter sossego em casa. Por aí, como preferem?
 

5.10.2016

Estar grávida do segundo filho.

Confesso que, por muito que me dissessem que a magia era igual, não senti durante muito tempo. Não senti como da primeira. Andei ali que tempos a estranhar tudo, a esquecer-me de que estava grávida tantas e tantas vezes, a não ter uma ligação tão intensa com a minha barriga, pelo menos não tão intensa como da primeira vez. Nem o tempo de gravidez me pareceu o mesmo: passou tudo muito mais rápido. Não escrevi tudo num caderninho, não fiz um diário, não escrevi coisas apaixonantes, não tomei longos banhos de espuma a namorar cada pontapé, não cantei vezes sem conta para a bebé, nem conversei tanto com ela, não pus a barriga a ouvir música clássica. O pai não falou tantas vezes com ela, não beijou tanto a barriga, eu não comentei tanto cada pontapé, não roubei tantas vezes a mão do pai para sentir cada movimento. Não fiz tantas juras de amor. Não saboreei, com aquela paixão descompassada, cada segundo. Não fotografei a barriga todas as semanas. Não tive tantos medos, nem enjoos sequer. Não fiquei ansiosa nem fiz a mala com antecedência. Apesar da curiosidade, não a quis conhecer antes de tempo. Não tive, nem tenho, pressa. 

Acredito que, pela minha descrição, estar grávida do segundo filho possa soar a algo frio e desapaixonado. Não é. É algo sereno, terno, apaziguador. Amo e desejo esta minha filha tal como desejei a primeira. Mas, talvez por já conhecer o Amor na verdadeira acepção da palavra, a paixão louca da primeira gravidez dá lugar a uma experiência mais madura, mais calma, por já adivinharmos que vai culminar num amor maior do que tudo. A gravidez acaba por ser um misto de "já sei o que é" com um "que maravilha!". É um "já não me lembrava que era assim" com um "ficava nisto mais uns tempos". Tirando o episódio da semana que passou, esta foi uma gravidez santa, sem queixumes, sem dores, sem grandes ansiedades, nem sequer metade das idas à casa de banho. E, como não sei se será a última vez que estarei grávida, até já tenho saudades.

Estou grávida de 36 semanas, a um mês - se tanto - de conhecer a Luisinha. No tempo que nos falta, vou fazendo as despedidas, devagarinho, da minha barriga (que tem uma filhota aos soluços neste preciso momento), da Isabel como filha única e, também, de mim, como mãe de apenas uma, que consegue ter um colo sempre disponível. Não sei o que me espera. Assusta-me um bocadinho a gestão inicial, a partilha da atenção entre ambas, mas quero acreditar que o meu coração de mãe vai saber o que fazer e que o meu colo se vai espraiar, como as margens de um rio.

Só sei que vai ser uma aventura e tanto e que vamos ser muito felizes. Para já? Duas gravidezes vivenciadas de forma completamente diferente, mas uma certeza no coração: sou uma sortuda por poder sentir em mim este milagre da Vida.





5.02.2016

Gravidez não é doença, mas...

Gravidez não é doença. Certíssimo. Na primeira pude experimentar isso até ao fim, na maior das calmas e trabalhei até uma semana e picos antes da Isabel nascer. Enjoos no início (nos primeiros 4 meses, vá), uns desconfortos normais de fim de gravidez, muito chichi, mas nem de retenção de líquidos ou de azia me pude queixar.

Nesta gravidez, tudo perfeito até agora. Nos últimos meses, andava fresca que nem uma alface, sem grandes desconfortos, nem sequer necessidade de ir à casa de banho de 5 em 5 minutos. 

Mas ontem... ontem fui apanhada por umas dores que sim senhor. Acho que até tenho alta tolerância à dor, atenção. Já tive pedras nos rins, já arranquei cisos, já tive um parto e pontos até mais não, custa-me zero ser picada para análises e não sou de guinchar muito. Acho que para me queixar à séria (e chorar de dores físicas) é preciso bastante. Ora, ontem senti umas dores na zona pélvica, debaixo da barriga, virilhas e vagina que "Deus me acuda". Difícil de explicar. Dores musculares, ossos, choques eléctricos, murraças... eu sei lá. Quando queria dar dois passos, levantar-me da cama, virar-me na cama (só me sentia bem deitada de lado) era um vê se te avias.
Tive amigas que me disseram que podia ser disfunção da sínfise pública, que tinham tido na gravidez e que só passou depois do parto. No fundo é uma inflamação das articulações, resultado do maior relaxamento e movimento dessas articulações, depois de se libertar a hormona relaxina. O corpo prepara-se para o parto, cria condições, mas essas condições podem dar nisto, com o excessivo à-vontadinha que se dá às articulações e depois elas andam ali mais laças e mais desalinhadas (se houver por aí gente que perceba mesmo disto e estiver a dizer algum disparate, corrijam-me por favor). Pois que elas andaram com dores destas semanas atrás de semanas (e uma delas só teve a filha às 41semanas e 4 dias), disseram-me que não havia muito a fazer e eu só pensava: como vou aguentar estas dores de ir às lágrimas durante semanas?

Fui ao hospital tentar perceber o que teria efectivamente. O médico viu-me, fiz ecografia, mandou-me fazer CTG, paracetamol para a veia e soro, análise à urina (não por esta ordem). Melhorei. Sem ficar perfeita, já conseguia andar. Tive muitas contracções (confesso que não tinha sentido nem uma em casa, mas com o alívio das dores pélvicas, senti-as e bem). Não lhe pareceu a tal disfunção, mas sim dores resultantes das contracções de treino e o meu corpo a preparar-se para o grande evento. De qualquer forma, se voltarem em grande, volto lá. Muita hidratação e descanso. A tentar cumprir, que a Luisinha tem ainda umas boas semanas pela frente na minha barriga!

Ontem, durante as 3 horas em que lá estive, claro que tudo me passou pela cabeça: "ora, se nasce hoje não tenho aqui as malas", "também, se nascer hoje as roupas não lhe iriam servir mesmo, que seria prematura", "que parvoíce, não vai nascer nada", "ui! nova contracção, já? ai tu queres ver?", "a Isabel vai ficar "sem mãe" a dar-lhe colo e cavalitas menos um mês do que o previsto?", "tenho fome e quero pato à pequim com arroz chao chao". Demasiadas sinapses a ocorrerem no meu cérebro.

Hoje, sinto-me melhor que ontem (já não choro a andar, nem perto), já tive algumas contracções, mas muito espaçadas, e estou calma. De esforço físico só: idas à casa de banho, fazer um almoço rápido, apanhar a roupa estendida e ir buscar a Isabel à creche. De resto, estou a fazer um buraco no colchão da cama, com o meu peso. :)

Agora é optimismo e bola para a frente (só de pensar nas coisas bem piores que algumas mães sofrem na gravidez, isto é peanuts).


O almoço de hoje, para compensar alguns dos estragos que tenho feito, todo o santo dia:

Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


Sigam-nos no instagram @aMaeequesabe
E a mim também;) @JoanaPaixaoBras

4.27.2016

Coisas que (não) têm acontecido

A Isabel dorme uma noite inteira, seguida de uma noite em que grita e chama por mim como se o mundo estivesse a acabar (mesmo comigo ali ao lado e a tentar dar-lhe colo). Devem ser pesadelos ou terrores nocturnos ou dentes, ainda não consegui perceber, coitadinha.

Eu estou com um bocadinho menos líquido amniótico do que seria o "óptimo", por isso tenho de beber mais água e repousar mais, coisa que, com uma filha de dois anos, duas viagens por semana a Lisboa (sim, eu sei que não estou na Régua, mas...) e uma casa de campo, sem empregada, nem sempre é fácil cumprir.

Tenho tomado ferro e tenho feito um coc... Esqueçam. 

Está na hora de começar a preparar a mala de maternidade e a da Luisinha e eu nem as roupas tenho ainda lavadas. (Por falar nisso, preciso de comprar soutiens de amamentação. Onde compram/compraram os vossos?)

Ainda não decidimos em que hospital temos a miúda, se no Hospital da Luz (com a minha querida médica, se der), se no Hospital de Santarém, mas é coisa que não me tem preocupado minimamente (o parto é algo que - graças a Deus - não me deixa muito nervosa e espero que corra bem, onde for). 

Por outro lado, estou cheia de receio de ter dores com o exame do streptococcus, depois da experiência horrível que tive na primeira gravidez (sim, a enfermeira magoou-me muito com a porcaria de um cotonete).

Disse que ia meter-me no Pilates e fazer a parte prática da preparação para o parto mas ainda nem uma, nem outra. Ando desleixada.

Fiz um babyshower para a Luísa - coisa em que nunca pensei vir a meter-me -, mas gostei muito de ter ali as minhas amigas [amigos também foram] para celebrar a minha filhota número dois, que está quase aí e eu às vezes acho que ainda não caí em mim. 

Tenho uma hérnia umbilical e a médica sugeriu que, depois do parto, consultasse um cirurgião. (Mais alguém?)

Vou inscrever a Isabel na natação.  

É isto. Levaram com a minha checklist/ lista de pensamentos e novidades de uma forma sequinha, ou não estivesse eu a escrever isto na A1 e prestes a vomitar-me toda. Haha 

Calma, não vou a conduzir. 

4.26.2016

"A gravidez está a fritar-te o cérebro"

Parece que hoje é o Dia Internacional do Anónimo, pelo destaque que estamos a dar à espécie (houve post daquela nossa rubrica gira de manhã), mas apeteceu-me fazer um movimento "Libertem a gravidez!" ou "Libertem as grávidas!". Já não é a primeira vez que anónimos fofinhos me deixam este comentário (ou sempre a mesma, who knows?). Vamos a ver se nos entendemos.

Não é a gravidez que me está a fritar o cérebro. Quando muito, ele já está frito há uns bons anos (e não foi à conta de coisas que fazem rir, por acaso nunca me deu para aí).


Não noto especial alteração em mim - nem os que me rodeiam (ou então andam cheios de medo que os assassine à paulada e nem comentam) - a não ser em duas coisas: andar mais esquecida (ou cansada, ou ambas), mas até para isso tenho posto lembretes e notas no telemóvel até mais não. E estar mais feliz. De resto, a mesma. Continuo a ser sensível, lamechas, chorona, pirosa, bimbalhona, parva. Nada mudou.

Não vamos culpar a gravidez de tudo o que nós ou os outros possam não gostar em nós.

#deixemagravidezempaz #hormonalsempre #pirosa4ever #naogostaspoenabordadoprato

4.25.2016

Vou tentar! E vocês, querem? A Mãe dá!

Gosto de desafios e os dois maiores já cá cantam: a Isabel e a Luísa, já em modo contagem decrescente. E, como se duas filhas com diferença de idade de dois anos e picos não fosse lenha suficiente para me queimar, resolvi aceitar mais um. Vou experimentar as fraldas reutilizáveis da Mita, uma marca portuguesa. Não eu (hehe), a Luísa. Espero sinceramente que, mais do que superar o desafio, a coisa se converta num modo de vida. Nada como tentar.


Eis algumas vantagens:

- são mais económicas (bem sabemos quanto gastamos em fraldas ao longo de dois anos, feitas as contas uns dois mil euros, ah pois é!)

- são menos poluentes (apesar da água e energia a lavá-las, não se compara ao impacto do abate de árvores nem ao lixo, que demora 500 anos a degradar-se)

- são melhores para a pele do bebé (sem aqueles químicos todos presentes nas fraldas descartáveis)

- são tão giras (óbvio que é o menos importante, mas quem não gosta de vê-los só de fralda?)



O nosso pack de fraldas já cá canta

Quem mais quer embarcar nesta aventura comigo? Temos um PACK TOTAL para oferecer, que vai desde o nascimento até aos 5/6 meses, pr'o menino e pr'a menina.

E para se habilitarem a ganhar este pack só têm de:

- fazer like na página de Facebook da Mita
- fazer like na página de Facebook do a Mãe é que sabe - ainda não estava?! mau!... ;)
- partilhar este post publicamente na vossa página do Facebook
- deixar uma mensagem no nosso post do Facebook

O passatempo termina no dia 1 de maio às 23h59 e a vencedora será escolhida de forma aleatória, através de random.org.


Mais informações sobre as fraldas, vantagens e como usar, consultem aqui ou podem também deixar as vossas dúvidas na caixa de mensagem, que peço à Mita para passar por cá a responder! :)

4.23.2016

SuperMãe (e não estou a falar de mim)

Hoje quis dedicar o post a uma pessoa com a qual me identifico muito: a Rita Ferro Alvim (Socorro! Sou mãe), que está agora a viver uma das melhores experiências de sempre, ser mãe do terceiro (a linda, linda Madalena) aos 39 anos. 
Tenho acompanhado tudinho (sempre gostei muito de a ler - longe estava eu ainda de saber que um dia também eu ia ter um blogue - e sempre gostei muito das fotografias maravilhosas que ela tirava aos filhos. Foi com ela que fizemos a primeira sessão fotográfica, estava eu grávida de 37 semanas da Isabel. Escusado será dizer que adorei o resultado final (muitas, mas muitas fotografias podiam estar aqui), mas gostei principalmente de estar aquelas horas com ela, em que a conversa fluía com a maior das naturalidades. Gosto de revisitar estes momentos, até porque estava quase a começar a maior aventura da minha vida, por esta altura. Mando agora, por aqui, um beijinho enorme a esta SuperMãe e desejo-lhe que desfrute ao máximo o seu novo amor, a Madalena, com toda aquela serenidade que me contagia, quando a leio.<3















Fotografias Crush

4.20.2016

Ao pai das minhas filhas

Obrigada é pouco. Acho que todas as demonstrações de amor, de gratidão, todas as palavras que possa escrever-te são insuficientes. Mas sei também que os abraços, o carinho e o olhar da Isabel é tudo o que te basta. Que os pontapés da Luisinha, que sentes durante a noite, quando estou colada a ti, são a prova de que estamos a construir o que importa construir. 

E se algum dia nos faltar o resto, que não nos falte o discernimento para perceber que o que fizemos juntos, lado a lado, é maior do que as partes. É o que importa que fique para sempre. Elas. Nós nelas. Que tenham sempre motivos para se orgulhar de nós enquanto pais, mesmo que falhemos no resto. Não acontecerá, acredito em nós e no nosso amor. Mas aquilo em que acredito piamente, sem piscar os olhos, é no que nos une para sempre, mesmo que as outras pontas se desatem. Elas. Nunca lhes faltaremos.

Obrigada por me fazeres acreditar nisto. Sempre.


Fotografia CV Love


Sigam-nos no instagram @aMaeequesabe
E a mim também;) @JoanaPaixaoBras

4.17.2016

Estás grávida se...

1 - tiveres feito amor ou, então, se tiveres conhecido algo que se chame de Espírito Santo e tenham feito essa marotice, mas que lhe tenhas dado outro nome.

2 - de repente, já não consegues encolher a barriga nas fotografias. Bem tentas, mas não tens controlo nela, muito à semelhança da consequência de ingestão de uma pizza inteira cheia de queijo por um intolerante à lactose. 

3 - começas a olhar com um ar guloso para camisolas de riscas horizontais justas. Nunca usarias aquilo na vida, não fica bem a quase ninguém, mas é agora que vais usar e é agora que deves usar. É uma espécie de farda da gravidez. 

4 - andas com um ar de que os problemas dos outros não te podiam afectar menos. Estás a gerar vida, estás a "começar" a tua vida (é o que algumas sentimos) e queres lá saber o que o teu chefe pensa de não terem aparecido a horas para uma reunião.

5 - começas a querer fazer mais amor e de uma maneira que só a Bernardina compreende. 

6 - pensas que tomar ácido fólico é algo comovente porque está ligado, de forma muito amorosa, ao teu bebé, ao vosso futuro em casal. 

7 - os teus mamilos começam a escurecer ao ponto de parecer que levaste com dois balázios nas mamas. 

8 - o teu pipi começa a engordar como se andasse a comer kinder supresa às tuas escondidas. 

9 - ouviste falar que se te deitares para o lado esquerdo/direito (há teorias) faz mal ao bebé e, portanto, privas-te disso durante meses e meses. 



10 - entras moderadamente em pânico por não perceberes a diferença entre bodys e babygrows nas listas para a maternidade.

11 - até achas graça o teu cocó sair preto porque sabes que é do Folifer.

12 - apesar de teres prometido a ti própria não abimbalhar muito, já estás num ou 30 foruns para mães na internet e uns 42 grupos sobre isso no Facebook. 

13 - todos os dias achas imbecil a forma como se contam as semanas de gravidez

14 - começas por ler um livro do Dr. Mário Cordeiro e ainda achas que ele tem sempre razão.

15 - alguém te diz que canela e chá verde são abortivos e, por isso, nunca mais lhes tocas e fazes questão de dizer a toda a gente, mesmo que não tenham útero. 

16 - tens sonhos muito bizarros.

17 - tens uma daquelas almofadas de maternidade enormes tipo salsicha porque disseram que ajudava dormir com aquilo, mas nunca te ajeitas realmente. 

18 - sangras um bocadinho do nariz de vez em quando sem razão aparente.

19 - limpar o rabo ou o pipi passam a ser desafios maiores do que fingir que ouvimos aquela nossa amiga a queixar-se vezes sem conta do namorado, mas que continua lá a afunçanhar (eu sei que isto não existe) vá se lá saber porquê.

20 - Tiveres, pelo menos, um bebé dentro da tua barriga.


*Todas as gravidezes são diferentes. Há quem odeie estar grávida, há quem fique eufórica, há quem não saiba até parir. Há quem se sinta grata, há quem se sinta amaldiçoada, há quem não sinta nada por estar cheia de dores. Isto é uma brincadeira em que peguei na minha própria experiência, sendo que, apesar do desafio, certificava-me sempre que limpava muito bem as minhas partes. Ok? Pronto. Agora também, mesmo não estando grávida. 

Sigam-nos no instagram aqui @aMãeéquesabe
E a mim também ;) @JoanaGama 

4.15.2016

Vencedora - SPA para Mães

Na semana passada lançámos esta maravilha de passatempo: SPA para Mães - a Mãe dá.

A convite da Float In, fui experimentar uma pequena maravilha que é a flutuação e, como se não bastasse, uma massagem para grávidas. Adorei, recomendei (podem ler tudo no post), mas agora é uma de vocês que vai ter oportunidade de ter essa experiência ma-ra-vi-lho-sa.



E a vencedora é a... 
Ana Ferreira!

Parabéns, Ana! A equipa do Float In vai entrar em contacto contigo para agendarem tudinho!

Estou a ver esse sorrisinho amarelo na cara das restantes grávidas! Hehe Dêem a dica aos maridões, à família, aos amigos, peçam para fazer uma vaquinha, o que for. O Dia da Mãe está aí e vocês merecem!