6.24.2015

a Mãe dá (#21) Umas alpercatas bonitas para esses PAEZ

Já tinham saudades que a Mãe desse coisas? 

a Mãe também tinha muitas saudades. E como achou que vocês têm de ter os pezinhos dentro do melhor compromisso do mundo entre o que é confortável e bonito (ao contrário dos outros sapatos que têm um nome parecido com crocodilo), aqui estão não um par de PAEZ mas dois pares de PAEZ. 

Um par para vocês e um par para a vossa criança (se tiverem duas, fica um para cada e no outro andam descalços, como a sola é baixa, não vai fazer muita diferença na coluna)! E, ainda por cima, podem ser como nós e escolher a combinar!

Estes são os que a Joana Paixão Brás escolheu. Os meus estão todos sujos e achei melhor não por aqui não fossem os senhores da PAEZ dizer: "então, pá?". 

Boa sorte!! ;)





Para concorrerem, só têm de:

a) fazer like na página da Paez Portugal
b) fazer like na página d'A Mãe é que Sabe 
c) partilhar este post no seu Facebook pessoal
d) comentar este post (aqui, nesta mesma página e não no fb) dizendo o quanto gostam de nós e não conseguiriam viver sem nós + o link do perfil (para vermos se fizeram tudo direitinho, que isto não é "o da Joana" - por acaso, é... mas shhh).

Condições:
O vencedor será anunciado dia 1 de Julho (a não ser que me esqueça e aí prometo ser asap hehe)
O vencedor será escolhido aleatoriamente através de random.org (mas esmerem-se na mesma nos elogios só porque sim).
Só é válida uma participação por endereço perfil de Facebook.
O vencedor terá mesmo de cumprir todos os requisitos enumerados anteriormente.

Afinal estou mesmo toda f*%7p# das costas!!!

Nem a propósito. Parece que tenho um dedo que adivinha ou sei ler nos búzios. Ontem escrevi isto (Estou mais corcunda que o outro da Disney), referindo-me mais à parte estética da escoliose e da minha postura. Mas o que vos tenho a dizer, minhas amigas, é que isto pode dar dores do demo!!! 

Passei a noite toda a chorar, com dores na zona da omoplata, do ombro e que me apanhava o braço todo até ao pulso (agora parecia mesmo uma velhota a falar). De vez em quando tinha descargas eléctricas pelo braço fora. HORRÍVEL! Só me fez lembrar um episódio de ciática quando estava grávida em que parecia que me ia "descadeirar" toda. Ainda por cima não tinha Voltaren em casa, tive de me enfrascar em Spidifen. As dores eram tantas que nem pensei e pus, mesmo com o David a dizer-me que não seria boa ideia, botijas de água quente nas costas, para aliviar momentaneamente e conseguir dormitar. ERRADO! Apesar de aliviar na hora, aumenta a inflamação. Deve colocar-se antes uma toalha molhada fria (espremida) a forrar uma botija de água quente para fazer um "quente húmido".

Não aguentei e já fui a um fisioterapeuta que me viu, além das contraturas enormes, duas vértebras torácicas deslocadas e uma cervical também deslocada (e pô-las no lugar). Disse que a região estava toda inflamada e que não me iria desfazer já as contraturas, só depois de passar a inflamação. Deu-me uns choques eléctricos, fez-me uma massagem com anti-inflamatórios e marcámos novo encontro para a semana.

Conselhos: 
 
- ir ao ortopedista, fazer Raio-x, e ter credencial para fazer fisioterapia

- fazer massagem pelo menos uma vez por mês (e não confundir com as massagens de SPA)

- fazer pilates e/ou ioga

- quando estou em frente ao computador, pôr uma caixa de sapatos ou algo dessa altura debaixo dos pés para me obrigar a endireitar as costas

- fazer coisas tão simples como espreguiçar-me várias vezes ao dia (para arranjar espaço entre as vértebras e lubrificar as articulações) 

- encostar-me de costas à parede, com os calcanhares colados à parede e ficar assim direita uns segundos, respirando fundo

- alongar o corpo algumas vezes ao dia, respirando fundo, sobretudo depois de dar colo, dar banho e tarefas que impliquem esforço nas costas


PALAVRAS QUE FICARAM A ECOAR NA MINHA CABEÇA:

Não posso "deixar isto neste estado", sou "demasiado nova para estar assim" e que "estas dores se vão repetir muitas vezes se não eu fizer nada". 

Era mesmo deste estalo na cara que eu precisava. Escrevo-vos ainda cheia de dores e aviso-vos já que não são levezinhas. Por isso, se estão neste estado (muitas de vocês responderam a dizer que estavam iguais), vão tratar de vocês, não se deixem chegar a este ponto em que chorei mais do que com as contracções mais fortes (daquelas que marcavam 127) do parto.

Nunca tinha ido a um mercado!

Depois de ter confessado que nunca tinha comprado roupa na feira, agora este post. Mais um bocadinho e acham que estive fechada numa cave.

Nunca tinha ido a um mercado, que me lembre. Claro que já devo ter ido quando era pequenina, com os avós ou com os pais, mas esta é a primeira vez que fui voluntariamente e com um interesse genuíno sobre o que se passa por lá.

Fui à corajosa. Não costumo ir a sítios onde saiba que vai haver confusão e não vá haver lugares para estacionar, mas a convite da minha amiga Renata (a que me aconselhou a abóbora) lá fomos. E que desculpa tinha eu para não ir se ela ia com o filho de 7 meses? 

Fomos ao mercado de Benfica. Consegui que a Irene aceitasse o carrinho com alguma negociação e distracção. 



Fui mesmo numa atitude turística. Observei aquilo com o meu defeito "profissional". Observei como é que as diferentes bancas comunicavam o produto, o que afirmavam ser diferente, a maneira como tratavam o cliente, etc. Acho que é super agressivo haver bancas do mesmo ao lado umas das outras. Em que, ao escolhermos uma, estamos a preterir outra. Na cara do respectivo representante. 

A minha amiga contou-me que, passado uns tempos de se ir ao mercado, escolhem-se as bancas preferidas, outras deixam de o ser e depois tem que se evitar algumas bancas que pioraram a qualidade dos produtos, mas que não é algo que se vá dizer, não é?

Parece-me uma espécie de discoteca onde as pessoas são sempre as mesmas, mas que toda a gente já se andou a papar. É preciso um jogo de cintura e uma sensibilidade acrescida. Além de que, pareceu-me, as pessoas do mercado não terão papas na língua em dizer o que sentem se não gostarem de algo.


Confesso que, será certamente um problema meu, acho que existem pessoas más e boas em todo o lado, mas que, no mercado, será mais difícil distinguirmos umas das outras se não formos clientes assíduos. Sinto que, se não gostarem de mim, que me espetam fruta menos fresca. Não tenho prática nisto, mas senti que é preciso cair-se nas graças das pessoas que estão nas bancas para que tudo corra pelo melhor.

No fundo, é capaz de ser tudo assim, não é? Menos os médicos. Espero que, pelo menos, os médicos não. 

6.23.2015

Estou mais corcunda que o outro da Disney!

Postei umas fotos todas bonitinhas um dia destes em que estou muito aceitável. Estou gira, vá, gostei de me ver, não vou estar com falsas modéstias. A maquilhagem da SIC faz milagres, os cabelos também (tinha tido reportagem nesse dia, uma sorte) e a Joana Sepulveda Bandeira, do Love Lab, lá me ia dizendo para endireitar as costas. Pareço uma pessoa compostinha. Mas...





Mas... não quero enganar ninguém. Na verdade, eu sou assim:




Não estou a falar das peles, ou banhas, ou o que é aquilo na barriga. Muito menos estou a falar do facto de não estar maquilhada na praia nem com o cabelo arranjado. Um blogue com fotos de uma pessoa que vai à água, molha o cabelo e não tem ar de quem acabou de sair do cabeleireiro? Estranhíssimo, não é? Hehe

Mas agora a sério, estou preocupada com as minhas costas em U, que só me faz lembrar a minha tia Alice, marreca. Fico mesmo de boca aberta com a minha postura, quando estou distraída. E quando me alertam para isso, endireito-me 2 minutos e volto a esquecer-me. Seja sentada na mais ergonómica das cadeiras, seja em pé, seja como for, estou mais corcunda que o outro da Disney. Sei que tenho uma escoliose que faz dois s (desde os meus 12 anos, pelo menos), fiz fisioterapia em adolescente e devia ter continuado a fazer. A minha postura confortável é assim. Nem dou conta. Acho que o facto de não ter musculatura nas costas não ajuda nada.

Pronto, sejam bem-vindas ao mundo real.

Mais alguém assim? O que recomendam? Pilates e isso?

A minha filha já anda!

Awwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww!!!

Eu sei que este post é um turn-off porque não tenho fotografias para vos mostrar, nem vídeos! É tudo muito recente e ela ainda não dá mais do que 6 passos seguidos. Parece que precisa de se esquecer que está a andar para andar tranquilamente. 

É giro ver como eles alcançam novas coisas quando estão preparados. Está tudo muito bem feito! 



Os primeiros passos foram no outro dia, em casa duma amiga, em que ela estava aos berros a dizer que queria maminha e eu disse: "anda cá!!!". Deu dois passos, comecei a chorar de fininho, claro, mas decidi não dar importância. Achei que tinha sido um "acidente" e entrei em negação.

Hoje já não foi assim. Hoje andou uns bons 8 passos até à mamã. Tive de ir recuando para lhe dar a impressão de que estava sempre "quase a chegar" para não perder confiança, mas consegui! Consegui? Não. Ela é que conseguiu. Já não há bebé para ninguém.

Agora.. no primeiro dia em que dá 8 passinhos para a pessoa que mais ama do mundo (muahahh) quando é que decidiu correr (toda distraída, claro)?

Quando viu o sacana do urso da loja Natura no Alegro.

Largou a minha mão e juro que correu durante uns 4 ou 5 passos até o abraçar.

Fiquei chocada!!!

Acabou-se a fase de bebé, não acabou? 

Fico sempre tão dividida sempre que ela cresce mais um bocadinho! 

Retrato das nossas noites


Story of my life. Não sempre, mas muitas vezes. Parte positiva da coisa: somos um bocadinho mais giras do que no desenho e eu tenho um ar menos creepy. Inspirei-me num desenho que vi algures e quis reproduzir. Ficou lindo, não ficou? Tive 5 a E.V.T. e não vos estou a dar tanga. 

6.22.2015

Temos abóbora mágica?

Para as mães que só chegaram agora e que não leram o nosso post matinal, aqui vai o link do mesmo e, já agora, um resumo: 

A Irene dorme mal. Uma amiga foi a uma loja que lhe disseram que se desse uma abóbora especial o miúdo dela ia dormir imenso. E dormiu. Comprei a abóbora e... o que terá acontecido?



Eu acho sinceramente que temos (uma abóbora mágica), mas com a Irene não resultou. A minha fé (baseado no que aconteceu com o filho da Renata e que agora, sem abóbora, voltou a dormir a treta do costume) diz-me que não terá resultado por duas coisas importantíssimas: 

- o senhor meu marido não fez o que lhe mandei e diluiu a 'tadinha da abóbora num tachão enorme de sopa. Nem um clonix faria efeito diluído naquele bidão.

- a Irene tem uns 42 dentes e meio a nascer e (a não ser um clonix, lá está hehe) não seria certamente uma abóbora, por muito mágica que fosse, que lhe fizesse diferença.

Por isso, alinham numa experiência? Vamos tirar isto a limpo? Eu irei, em breve, quando passar a fase destes dentes mais manhosos, buscar mais patisson e dar-lhe aquilo quase puro para a miúda cair para o lado com os poderes da abóbora. Até lá, vocês podiam ver se resultava convosco. Se resultar, pode ser que tenhamos aqui uma cena revolucionária. Como fizeram crer que a baba de caracol era e... os sais do mar negro e o aloé vera... e... 


Eu não entendo nada destas coisas biológicas, sei que comprei a patisson na loja biológica de Benfica, a Stevia, como vos disse no post anterior. Nunca vi isto em supermercados, por isso não sei em que mais sítios se comprará isto. Quem souber e for encontrando vá dizendo aqui às outras mães. Ou as mães entendidas, digam já ;)

Sem ser "diz que disse", vamos tentar ter aqui uma amostra razoável para saber se isto resulta ou não e ajudarmos todas as mães que dormem mal e porcamente (e os seus filhos, claro, até devia ter falado disso primeiro, é verdade) voltem a estar sãs da cabeça!

Almofada de praia?

Depois do post de ontem (PRAIA: Lista de coisas a NÃO LEVAR) este vem mesmo a calhar. Como já não levámos carrinho (e foi tão melhor) houve espaço para correr este risco, que ainda por cima é um risco levezinho.

É das coisas que uma mãe de miúdos pequenos mais precisa para a praia? Não é.

Sou uma optimista? Confere. 

A verdade é que me ri bastante a olhar para a minha almofada, ali abandonadinha na toalha, deserta para levar com a minha mona em cima, a chorar por uns cabelos molhados de água salgada, e cheguei a pensar que ela não ia ter essa oportunidade.



Enganei-me!!! Consegui, durante uns quinze minutos seguidos (uau!), dar-lhe essa oportunidade. A Isabel esteve uns vinte minutos a brincar com as conchinhas e com o balde e a comer pêssego, à sombra, e eu consegui estar na posição horizontal, que tanto prezo, a levar com sol na cara. Quinze minutos de qualidade. Pronto.

Para a próxima vou tentar até passar pelas brasas.




Sim, tenho a sorte de ter uma filha que aguenta vinte minutos só com um balde. Por enquanto, claro. Pelo que vi à minha volta, as mães andam desalmadas de um lado para o outro e não sentam o traseiro nem cinco minutos.

Como é por aí?

Vale a pena alinharem numa almofadinha destas ou não conhecem a posição horizontal na praia há anos?

Almofada - Pingi ao cubo

Quis drogar a minha filha!

(a quem não lhe apetecer ler este bacalhau de texto, vá para o que "interessa" que é o que está a bold)

Sou o Correio da Manhã dos títulos dos posts, eu sei. A verdade é que tratei deste assunto exactamente como se estivesse a drogá-la. Acho que temos de ter muito cuidado, nunca se sabe. Mesmo com a questão dos produtos naturais... nem tudo o que é natural, é bom? Há coisas naturais que eu não quereria que a minha filha fumasse ou assim. Acho que já me fiz entender! 

Posto isto, reatei uma amizade antiga. A Renata foi minha colega há muitos anos num campo de férias (APCC no Mosteiro de Vairão - na altura foi muito giro, se se mantiverem como estavam ou melhor, recomendo muito) e ficamos "manas". Éramos as melhores amigas, inseparáveis até que nos separámos e não faço a mínima ideia porquê. Não andávamos na mesma escola e isso era complicado, provavelmente foi isso. 

No outro dia, à saída do jardim, encontrei a Renata, espetei-lhe logo dois beijos na focinheira e e não é que também já se tinha casado e era mãe? Fiquei tão contente! Começamos a meter a conversa em dia pela net e, eis senão quando, chegamos à brilhante conclusão de que somos vizinhas. Sim, no mesmo empreendimento. Claro que ficámos histéricas (não sei por que é que estou a falar por ela... eu, pelo menos, fiquei). Ah! Esqueci-me de dizer que ela também vai estar até Setembro/Outubro como eu a tomar conta do filho o dia inteiro. Só ficámos tristes de não termos sabido disto antes porque teríamos feito muita companhia uma à outra. Que amorosa que eu estou, não é?

Pronto. A Renata sempre foi um pouco pseudo natural. Usava daquelas roupas hippies e fitas que se compram naquelas bancas ao pé das praias. Tinha uma amiga igual a ela também toda... agora não me lembro do nome que dávamos às pessoas como ela... ah! Freak! Comecei a imitá-la, comprei umas saias para usar por cima das calças e tal... Pronto, agora ela já se veste normalmente, até porque tem uma profissão de gente séria, mas continua com a mania das coisas naturais e biológicas (principalmente por causa do miúdo). No outro dia, ela foi ao supermercado biológico de Benfica (eu sabia lá que existia tal coisa) e a senhora lá da loja (já vos falo mais dela) recomendou-lhe abóbora patisson para que o miúdo dormisse a noite inteira.



A Renata deu isso ao filho e ele que só costumava fazer sestas de 45 minutos, passou a fazer de duas horas e, nessa noite, dormiu das 21 às 8h só tendo acordado uma vez. Claro que fiquei cheia de piquinhos no pipi (perdoem-me a expressão, mas era mesmo esta que queria usar) e lá fui investigar sobre isto da abóbora patisson. 

Ao que parece (até depois de ter falado com o meu pai, que é químico), não tem problema nenhum usá-la. Por isso: CLARO QUE VOU ENCHARCAR A IRENE DISSO.

O que diz a net da patisson (aqui)? Vejam lá se quase não dá vontade de abraçar a porcaria da abóbora: 

"Esta abóbora, por ser branquinha, é baixa em oxalatos, o que faz dela um legume de excelência para dar a crianças, jovens e adultos hiperactivos, com comportamentos do espectro do autismo, epilepsia, perturbações do foro neurológico ou com dificuldade em dormir à noite."

Pronto. Vai daí fui ao STEVIA (que eu até já sabia que é o correspondente do açúcar para pessoas magras e felizes e saudáveis), que é o tal mercado biológico de Benfica e fui a babar-me até à patisson. Tinha mesmo de experimentar naquela noite, queria dormir uma noite em paz. Lá meti conversa, como não podia deixar de ser, com os donos daquilo e apaixonei-me pela Sra. Isabel. É daquelas senhoras que só dão vontade de dar beijinhos. Tem daquela pele que parece acabadinha de passar com o pano do pó, sabem? Fresquinha, lavadinha, como nova, coisa que normalmente as dermatologistas têm. Super amorosa a mostrar-me todos os produtos entusiasmadíssima, mesmo depois de eu ter dito que não faço parte desta religião das coisas biológicas e saudáveis. Não me tentou converter, mas mostrou-me um mel biológico da Guarda (da zona de Pinhel, tenho família de lá) e sal dos Himalaias que não resisti trazer. Eles têm facebook e a senhora é mesmo, mesmo amorosa. Como estão agora a começar, estive lá perto de meia hora a dar-lhes ideias para refrescarem o negócio. Fica aqui o Facebook deles. 

Bom. Trouxe a abóbora para casa. Cozemos aquilo e juntámos à sopa. Infelizmente o Frederico não fez o que lhe pedi e juntou ao tachão enorme de sopa que já tinhamos feito e a concentração da patisson não foi tão grande como eu gostaria. Queria mesmo que ela ficasse K.O. 

Demos-lhe a Patisson e...

Será que resultou? ;)

Venham daí esses bitaites.



Nota: Apesar de estar a tecer milhares de elogios aos senhores, não há aqui nenhum género de parceria, ninguém me ofereceu nada, nem sabiam que eu ia escrever isto.  Têm mesmo que os visitar se forem da zona.

6.21.2015

PRAIA: Lista de coisas a NÃO LEVAR

SOCORRO! Foi o que pensei quando pusemos os pés na praia hoje. Estava a ver já meio turvo e com a sensação de se desmaiasse até não era mal pensado porque ia finalmente descansar.

Aprendemos com os erros. Mas às vezes temos de errar não sei quantas vezes até acertar. Ora, no ano passado, arrendámos uma casa que ficava mesmo, mesmo em frente à praia. Era atravessar e pronto. Ia com a Isabel às horas das crianças para a praia num sling e púnhamo-nos em casa em menos de nada. Este fim-de-semana estivemos em Cabanas de Tavira, onde talvez fiquemos uma semana em Agosto. É muito bonito, sim senhor, não se tem de pegar no carro, mas ainda é um esticão até à praia. Pelo menos com filha. Pelo menos com malas. Pelo menos com lancheira. Pelo menos com brinquedos. Pelo menos com chapéu.

Fica a minha sugestão de ERROS que se comentem na hora de fazer as malas para ir até à praia:

- MALA DE VERGA. Em que é que eu estava a pensar? Fiquei com o ombro mais pisado que um bife do lombo. É que levar uma mala de verga da moda com uma toalha, um livro, um creme e uma garrafa de água, à solteiro, é uma coisa. Levar uma mala de verga com duas toalhas, a toalha dela, os cremes todos, os nossos e os dela, toalhetes, fraldas, roupa suplente, brinquedos, balde, máquina fotográfica... é ficar com o ombro cozido na certa.


Sugestão: aquele trolley de praia com rodinhas onde cabe tudo e mais alguma coisa ou uma mochila de alças.


- CARRINHO. A ideia é aparentemente boa. Vai no carrinho, pesa menos nas costas e ainda dorme na praia. ERRADO, pelo menos por aqui. Arrastar o carrinho pela areia fora, entrar no barco, passar por zonas enlameadas, mesmo com um carrinho todo-o-terreno é tarefa hercúlea.

Sugestão: uma mochila porta-bebés. Para dormir, dorme na toalha debaixo do chapéu de sol.


- SACO GIGANTE DE BRINQUEDOS. Para bem das nossas escolioses, a praia não tem de ser um parque de diversões. Aliás, com poucos brinquedos até pode ser que ganhem espírito de partilha e façam amigos mais depressa. Passam a ser os "teus e os meus".


Sugestão: Um balde, uma pá, uns dois ou três moldes e uma bola é mais que suficiente para eles se entreterem. Quando mais velhos, até podem levar um livro.


- DESPENSA. Com crianças pequenas não vamos ficar mais de duas, três horas seguidas na praia, por isso não vale a pena levar a casa atrás.

Sugestão: Fruta, iogurtes, água, umas sandes/wraps e está feito. Um saco-térmico dos pequeninos talvez seja suficiente.


- TOALHAS PESADAS: Convém levar toalhas, claro, mas para poupar nas idas ao fisioterapeuta, não aconselho a levar toalhas daquelas tradicionais, grandes e pesadas, quando molhadas. 

Sugestão: Umas toalhas fininhas, que demorem pouco a secar e que sejam leves e voilà.



- UM CHAPÉU DE SOL PARA CADA: gosto de observar um fenómeno que se verifica em muitas praias portuguesas: famílias que levam um chapéu de sol para cada elemento da família e muitas vezes sem se avistar vivalma. Marca-se os lugares, monta-se assim uma espécie de acampamento, com uns bons 20 metros quadrados, e depois não se põe lá os pezinhos. Deve ser este o conceito de praia exclusiva. Além de ser, como dizer, parvo, faz com que famílias com crianças como eu tenham de andar mais 4 km até arranjar lugar.

Sugestão: partilhar o chapéu com mais elementos da família. Parecendo que não, é muito giro. Joga-se às cartas, aos dados, conta-se histórias, partilha-se melão cortado aos bocadinhos, é mesmo engraçado.


Acho que para já, é isto. As nossas costas agradecem. É sempre bom não chegar à praia sem ser lavados em suor e sem uma tendinite. Se pouparmos nestas coisas, já podemos levar PÓ DE TALCO no saco. Pó de talco, perguntam vocês? Pois, pois, eu antes de me iniciar nesta coisa da maternidade só usava pó de talco naqueles dias em que adormecia e não tinha tempo de lavar o cabelo de manhã, para disfarçar a oleosidade (é um dos componentes, pelo que me explicaram, dos champôs secos). Passava na raiz um bocadinho, deixava actuar e depois tirava com uma escova. Um milagre.

Mas agora vou dar-vos esta dica: se passarem pó de talco nos pés dos vossos filhotes (ou noutras partes do corpo), a areia sai que é uma maravilha. Facto comprovado.

O que querem acrescentar à lista? :)

Consegui!! Consegui!!

Vocês que nos acompanham já devem estar fartas de saber que eu + Irene + sono nunca dá um resultado agradável. Nunca me entendi bem com pô-la a dormir a horas, lidar com as birras dela, lidar bem com as poucas horas que dorme de seguida durante a noite e tal. 

Ora, na semana passada, fez-se luz! A Verina Fernandes (da Sono de Sonho) perguntou-me como andava a dormir a Irene, lá me queixei e decidimos voltar ao horário de duas sestas. Como já me lembro de ter dito, eles estão na fase de transição entre uma sesta e duas até aos 18 meses, se não estou em erro. Como a Irene andava a acordar para a vida às 11 da noite, achamos que podia ser por estar a dormir uma sesta a mais mas, afinal, não. Andava sempre muito cansada só com uma sesta e muito birrenta. 

Como não sou nada adepta de deixá-los chorar até adormecerem, acho isso uma crueldade e mais um problema da nossa cultura de "se os mimarmos demais, ficam estúpidos", sempre que ia para o quarto com ela e, depois de lhe dar mama, ela ia a chorar para a cama, voltava para a sala com ela. 

Erro.

Os bebés também querem dormir (tal como diz o livro da Constança Ferreira que saiu há pouco tempo e que é um mimo, falei disso aqui) e, quando ela está birrenta, não quer dizer necessariamente que não queira dormir. Quer dizer que já passou o ponto, que está muito cansada para adormecer ou que não se quer separar de nós. Isto já são interpretações minhas, ok?

A Verina disse: "Joana, as mães têm de ser uma espécie de farol para os bebés nestas alturas. Ela precisa de dormir, está desorientada exactamente por isso e, portanto, cabe-te a ti ajudá-la. Não saias do quarto enquanto ela não adormecer."

Claro que me apeteceu dar um murro na boca da Sra. Dona Verina. Especialmente para mim, mãe de mama, não sabia minimamente como por a minha filha na cama sem ir já completamente k.o. com o leite. Achei que não era possível.

Foram três noites. Três noites em que não saí com ela do quarto (depois de um intervalo razoável em que ela tenha estado acordada para garantir que não estava a forçá-la a dormir, não tendo nosso, no caso da Irene, pelos vistos, só começa a ser possível adormecer para ela a partir das 3h30/4 de estar acordada), em que intercalava mama com cantar-lhe 42 músicas, imitava sons de animais, lhe dava o intercomunicador para a mão para brincar... Tudo servia para que ela saísse do estado de birra e voltasse a acalmar-se para uma nova tentativa, sem sair do quarto. 

Consegui na primeira noite (confesso que com dois Valdispert no bucho - eu sou ansiosa, não quer dizer que vocês precisem), consegui na segunda... a terceira também. E sabem que mais? Tornou-se muito mais fácil. A Irene já sabe que não sai do quarto quando é para fazer ó-ó e entrega-se ao sono mais rapidamente. 



O que isto fez? Fez com que conseguisse que ela fizesse duas sestas todos os dias. Em bons horários. De maneira a nunca adormecer depois das 21h. Fez com que já não houvesse nervosismo da minha parte quando se aproximava a hora de a por a dormir, nem do dela.

Ela agora deita-se na cama, acordada depois da mama, enquanto lhe faço festinhas no rabo e canto qualquer coisa. Depois vou eliminando cada coisa gradualmente. E saio de fininho do quarto (como falei aqui). 

Se demora muito tempo? Sim. Demora. Muito menos tempo que dantes quando desistia e voltava para a sala e ficávamos as duas enervadas? Sim. 

Confesso que também demora mais tempo porque começo a tentar adormecê-la um bocadinho antes da hora para ir menos cansada. 

Estou contente com isto. É uma nova fase. Sei que vai mudar para melhor e para pior também um dia destes, mas decidi partilhar convosco e, mais importante ainda, dizer às mães que dão mama que é possível adormecer os bebés na cama também. Nós somos capazes! :)

A única foto dos meus anos (pareço um sapo)

Também sofrem daquele mal de terem sempre de pedir muito (implorar, vá) para que vos tirem fotografias?

"Tira-nos duas ou três fotos ao menos para me lembrar bem do meu dia daqui a uns anos. Vá lá!"

Já está. Coisa mai linda que eu estou. Mesmo jeitosa. Haha



Durante a manhã, na praia, tirei EU umas quantas. O nosso dia foi bom, bom. Praia, almoço na praia, sesta, Évora, piscina e jantar em Évora. Just perfect.






Para as que gostam de favinhos, o fato de banho da Isabel é da Pulguinhas

6.20.2015

E quando já não querem andar no carrinho?

E agora?

A miúda faz sempre uma birra desalmada que não quer andar no carrinho porque quer treinar o andar (acho amoroso, claro). Atenção que ela ainda não nada, precisa de estar agarrada a mim.  O problema é que assim não consigo fazer nada do que quero, não consigo transportar nada e, pior: numa mão levo a miúda, na outra levo o carrinho (sempre com esperança de que se aguente lá o tempo suficiente nem que seja para eu comprar fruta ou pão). 

Quando uma pessoa pensa que já não consegue fazer o que quer, vem aí uma nova fase ainda mais complicada, não é?

A seguir deve ser quando começar a correr e eu ter de correr atrás dela, certo?


Lembram-se?

Alguém teve algum destes brinquedos?

Li isto e achei que iam gostar de recordar também! 










Tenho tão boas memórias de todos. Mesmo.

6.18.2015

Acho que vou ser palerma...

Já sou um bocadinho. Em muitas coisas. Sou muito totó em coisas que requeiram precisão. Tenho a delicadeza de uma lagosta. 

Não sou nada de acreditar em signos, nem em meteorologia, ambos parecem estar igualmente enganados e certos consoante nos apeteça.

Hoje fui ao Jumbo com a Irene (uma canseira agora que ela rejeita o carrinho porque só quer andar) e, à saída, lá me queixei, em conversa com a senhora da caixa (sim, sou dessas, mas a senhora é muito muito querida) que a Irene dormia muito mal. 

Ao que ela disse: 

"Sabe o que é que eu fiz com a minha filha e resultou e ela fez com a minha neta e resultou? Virar os pés dela para a porta. Nunca mais me deu uma má noite". 

- Tem de ter resultado para ela me dizer isto, não é? Não acho que haja ninguém a pagar à senhora para dizer esta parvoíce e ser mentira!

- Se resultou com ela e com a filha, terá sido, na prática, porquê? 

- Será que não resultou mas que ela preferiu lembrar-se assim?


Eu não acredito que isto funcione, parece-me palerma, mas... como não experimentar? 

Já experimentaram coisas estúpidas que tenham funcionado? Já tinham ouvido falar desta? Help!



Sou a maluquinha dos livros

Sou a maluquinha dos livros. Acho que já vos disse, desde que a Isabel nasceu compro-lhe um livro por mês. Falhei na parte da dedicatória que disse que lhe faria a cada livro, mas não falhei ainda na promessa de lhe fazer uma biblioteca incrível. Não compramos brinquedos cá para casa (ela herdou bastantes e a família foi dando), mas livros faço questão. Os amigos já sabem e também já vão oferecendo. Em miúda, era uma devoradora de livros (cheguei a ler 40 e tal numas férias, que requisitava na Biblioteca). Quero passar-lhe essa paixão. E acho que se começa agora. Ela não diz nada de jeito, mas já sabe imitar a entoação ao contar uma história. Já folheia um livro ao som de "nana na na na na" e chega ao fim e diz "já ´tá!"

Nem todos os livros que compro são apropriados à idade. Estou a fazer-lhe uma colecção de histórias tradicionais infantis, mas com 3D, por isso tenho de escondê-los ainda a sete chaves. Já tem O Principezinho (obrigada, tia Raquel), Anita (ou direi Martine?) e outros que tais. 


Mas hoje destaco estes livrinhos que lhe ofereceram (para 1 ano) e que ela tem adorado. Chamam-se "Primeiros Conceitos" e são 9 mini livros com opostos, cores, brinquedos, números... que eles gostam de manejar, apontar e, no caso da Isabel, dançar quando vê o patinho (para eu cantar a música) ou a banheira (para eu cantar a música) ou fazer "ão, ão" quando vê o cão ou o som da papa quando vê a banana. Já sabe que se folhear aquilo vai encontrar animais e objectos e fica entretida e concentrada (vejam as caras dela hehe).





 









O que têm para a troca? Que livros fazem furor aí em casa?

Afinal Havia Outra (#25): O momento certo para engravidar?

Quando decidimos ter o primeiro filho contávamos com (ora deixa cá ver) pouco mais de três anos de casamento. Ele trabalhava, eu trabalhava e estudava. Era Dezembro de 2011. Deixei a pílula. Fui ao médico de família e depois ao ginecologista. Queria engravidar logo, há muito tempo que desejava ser mãe. Engravidei em Agosto do ano seguinte mas perdi o meu bebé quatro dias depois de me saber grávida.

Em Dezembro de 2012 engravidei novamente, soube-o em Janeiro de 2013 (há lá melhor maneira de começar um ano?!). Quase 41 semanas depois tive o meu filho nos braços e experimentei uma felicidade que, juro, é indescritível. Resumidamente, foi assim que tudo aconteceu e desde a decisão propriamente dita até sermos, efectivamente, pais passou mais de um ano e meio.

Ambos desejamos ser pais novamente, não sabemos exactamente quando. As dúvidas que, enquanto casal, fomos tendo antes de avançar para o primeiro são, estupidamente, as mesmas, às quais se juntam mais algumas por termos um filho ainda bebé. Estamos como que  a meio da ponte, sem saber para que lado ir. À direita avistamos placas que nos levam a pensar que o ideal era ser já e agora, à esquerda vemos caminhos de espera. E não é que a porcaria do GPS ficou sem bateria, dá para acreditar?! Ok, isto foi só uma graçola para aligeirar a coisa. Bom, vamos lá tentar organizar as ideias: 

A questão profissional/económica: nunca é a altura ideal, isso já não é novidade. Ambos temos trabalho mas a minha empresa vive uma situação complicada e isso assusta-me bastante. Desempregada e com dois filhos é só assim uma visão dramática. Quanto à questão financeira... bem, se esperarmos pelo dia em que vamos estar confortavelmente ricos, sem preocupações deste género, compremos então uma cadeirinha, fazendo jus àquela coisa do "esperar sentado";

A questão do tempo: é bem capaz de ser um dos aspectos que mais temo. Se eu, com um filho, já acho que tenho tempo para nada, como será com dois? Vai daí e penso que se nos organizarmos ainda mais, em família, somos capazes de conseguir dar banho a dois filhos em simultâneo, fazer as refeições, pôr na cama (embalar na "pior" das hipóteses), levar e trazer da creche... Temos dois braços não temos? Ora, aqueles dois multiplicados por mim e pelo marido dá quatro (surpreendido amor, tu que estás sempre a troçar de mim por não saber a tabuada?), o que me parece um número aceitável de braços para dar conta das tarefas todas. Ok, ok, aqueles programinhas que ainda temos feito porque a avó fica com o bebé devem passar a eventos anuais, mas lá para os 40/45 anos já estaremos em condições de retomar a nossa vida social;

A questão da aceitação do irmão: ter um irmão é das melhores coisas do mundo, verdade?. Ter um irmão com pouca diferença de idades, que alinhe nas brincadeiras, que partilhe sorrisos e lágrimas (bom, aqui o cenário já não é assim tão animador) deve ser ainda melhor.
Estou a pintar um cenário cor-de-rosa? Provavelmente, até porque gostaria de ter uma menina.
Queremos ter mais filhos? Queremos. E, se o momento ideal não existe, então que comece a grande aventura!

Clara 


6.17.2015

Cataratas do Niagara cá em casa (culpa de uma leitora)

*Por motivos de confidencialidade, cortei nomes para evitar associações e locais.
Exponho-nos bastante mas tenho essa regra: não saberão onde vivemos nem qual é a creche da Isabel.


Em resposta ao meu post Quero que a minha filha seja aquilo que for, a mãe da Sofia escreveu-me este email. Se tiverem dificuldade em ler letras mínimas eu ajudo:

"Olá!

Leio e sigo blogues há "n" tempo e sou aquilo que se chama leitora passiva. Mas pelos vistos os filhos mudam-nos e hoje não consegui resistir ao impulso de contar à Joana Paixão Brás um episódio recente que aconteceu com a Isabel e com a Sofia, a minha filha de seis meses e meio.
Ora acontece que no primeiro dia que eu e o xxx fomos levar a Sofia ao infantário, com o coração nas mãos e lágrimas nos olhos, dei de caras com a Isabel. Sorri e não disse nada. Achei piada à coincidência e pensei que o assunto ficaria por ali até porque estavam em salas diferentes, a Sofia no berçário e a Isabel na dos maiores (para mim já são enormes). 

Na sexta feira passada fui buscar a Sofia por volta das 17.30, quando acabei de subir as escadas e virei-me para a sala dela não pude deixar de observar durante uns minutos e sorrir. A Sofia estava sentada na espreguiçadeira com a Isabel à sua frente. A Isabel gentilmente ia abanando a espreguiçadeira enquanto a Sofia se ria. Depois, com um ar muito maternal, de quem percebe destas coisas, a Isabel deu a volta à cadeira e começou a dar festinhas na cabeça da Sofia. Muito gentilmente, mesmo festinhas! (estou acostumada à brutalidade da Sofia que sempre que faz festas aos nossos gatos vem com a mão cheia de pelo). 

Não sei o que a Isabel vai ser. Mas aquilo que ela é agora deve dar-lhe motivos para sorrir.
Era só isto. 

Boa semana!"

Ora eu fiquei em lágrimas, claro. Chorei por não ter visto e por ter consciência de que perdemos tantos momentos dos nossos filhos... Chorei porque fiquei feliz, de coração cheio, com esta imagem tão linda. 
A Isabel é brutinha às vezes, faz birras do demo, puxa cabelos e já me mordeu a mão (um dia destes conto), mas também a acho muito meiga e doce. Dá-nos muitos abraços, vem dar-nos beijinhos, adora colo e festas. O que ela é agora deu-me motivos para sorrir. Obrigada, mãe da Sofia!


E a porcaria do cheiro?

Vá, depois do meu polémico post das fraldas que me deu grandes dores de cabeça e paranóia de que a minha filha podia ter apanhado uma infecção urinária por causa da minha "preguiça" e comecei a ver coisas onde elas não existiam. Obrigada na mesma a toda a gente que opinou que, para a próxima, vai logo uma muda que até anda de lado - por acaso é mesmo como a Irene anda. De lado. Pronto, depois desse post, lá venho eu falar de fraldas outra vez, se calhar é porque sou eu quem muda praticamente todas as fraldas da Irene desde que ela nasceu. As pontuações devem estar 1000000 para mim, 10 para o pai, uma para avó paterna e uma para a avó materna. 

Olhem lá, o que fazem com a porcaria do cheiro? Eu tenho um caixote de tampa no quarto onde ponho as fraldas dela. Diariamente (ou quase) passo o que está lá para a cozinha. Depois o que está na cozinha geralmente sai duas vezes por semana (aproveito quando tenho quem leve, porque sair com a Irene e com lixo não dá jeito nenhum) e porque ninguém gosta de levar o lixo à rua, certo?

Há algum truque? Já ouvi falar de sacos perfumados mas devem ser caros e pior! Depois deve ficar a cheirar a cocó com perfume o que é ainda pior. Era como eu quando era pequenina e cheirava muito a suor e depois usava o Vasenol da mãe para disfarçar. Refogadinho disfarçado, bem pior.

Vão dizer-me para ir mais vezes por o lixo à rua, não vão?

Eu não queria...

... transformar isto num daqueles blogues de moda e lifestyle todos catitas (que já há aí aos molhos), mas há coisas a que uma pessoa não consegue resistir. Eu prometo que amanhã falo de qualquer coisa com mais sumo.

Mas este sumo é delicioso! 

Bebé + praia + favinhos verde-água = mãe derretida





 

Fato de banho Craby
Fotografias Lovelab

Mães de rapazes, como conseguem não enfiar os vossos filhos numa coisa destas?! Haha