9.08.2016

QUEREMOS PILAS!!

Se a mãe é que sabe eu também sei. O meu nome é Joana da Silva (sim também sou Joana e uso o "da" para dar um toque de chiqueza ao meu nome plebeu) e dada a minha veia altruísta venho preencher uma lacuna gravíssima no blog. Peço já desculpa por uma ou outra palavra ofensiva mas a minha linguagem assemelha-se à de um encarregado provinciano. Aguentem. Se querem floreados vão ao Mercadito da Carlota.

Ora bem.. por onde começar... Chega de pipis! É preciso pilas no blog!!!!

Não é o filho da Joana, é um miúdo random.
Sou mãe de um menino de 8 meses e aqui ninguém me ajuda!! O meu filho tem uma pilinha e eu pouco percebo daquilo (apenas na ótica do utilizador..). E sei que há mais de vocês por aí! Aqui só se fala de vestidos e ganchinhos e batons e o caralho... (desculpem)... Por isso mães de meninos não desesperem, chegou a Joana da Pila (haha brincadeirinha... é da Silva..) para vos auxiliar!

Adoro ser mãe de um menino! Mesmo.  Adoro os pontapés na cicatriz da cesariana que me ajudam a abrir a pestana quase todas as manhãs. As sapas (vulgo estaladas) de cada vez que fica excitado por ver o candeeiro do teto a acender. Adoro os jatos de urina como o geiser de Paço d'Arcos que atingem a parede que nem pinturas rupestres (é arte caraças!). E já nem falo dos meus bíceps à culturista por ter de carregar constantemente o equivalente a dois garrafões de água... A sorte é que o miúdo é giríssimo! E a primeira palavra foi mamã! Aliás não se cala com isso. Chama mamã à cadela, à parede, ao Sr. Alfredo da mercearia, ao piaçaba... Fofo mas fofo.

Este blog é muito giro e tal mas lá está... ajudinha da boa está omissa... Quem me aconselha?!?! Quem partilha das mesmas dúvidas, receios e problemas??! Quem me diz o que faço com a sua cabeça gigante e torta cujo cabelo não dá para disfarçar a não ser que no futuro o deixe andar à Marco Paulo versão anos 80??!? (se fosse menina era mais fácil não é??!!) Ninguém! Por isto tudo e por não terem de passar pelas mesmas provações que eu, vim em Vosso auxilio!

Em nome de todas as mães de rapazes que não fazem ideia do que é um fofo ou um cueiro, que compram roupa para as crias on-line na Vertbaudet porque é super prático, que dormem com o livro do Dr. Mário Cordeiro (ámen) na cabeceira (comprado on-line), obcecadas com comida saudável porque somos o que comemos e o caraças e que papas é que não tem açúcar e toma lá com estes legumes biológicos na sopa que te fazem bem e não vale cuspir foda-se, revolto-me aqui e agora!!

Queremos pilas no blog!

Assinem a minha petição para mais pila e poderão ver esclarecidas as vossas dúvidas mais pertinentes numa rubrica mensal ao jeito da revista Maria como:

- Como fazer uma crista no cabelo do bebé de forma a disfarçar as orelhas à Dumbo (nas meninas põe-se uma fitinha e já está não é?? Sabem lá as Joanas (as outras) o que são dificuldades...);

- Como vestir ao bebé um body do Continente (on-line) de forma a que ele ajude na limpeza do soalho flutuante do lar;

- O mito da girafa Sophie VS O que é mesmo bom para os dentes é a correia do carrinho de passeio;

- Como equilibrar o biberão apoiando uns livros no tabuleiro da cadeira da papa e encaixar a tetina na boca do bebe de forma a ele beber o leite sozinho (hands free) enquanto depilam as sobrancelhas antes de irem para o escritório (tenho esta proeza patenteada);

- Será que o meu bebé é impotente?

Estou aqui para vos ajudar! Sou altruísta a esse ponto!! Votem em mais pila! Encham a caixa de comentários a solicitar a minha consultoria!

As pilas unidas jamais serão vencidas! (epá eu tenho é mesmo jeito para a politica pá... estou-me a estragar...).


________

Este texto foi escrito voluntariamente pela leitora Joana da Silva :)

Qual a relação entre sucção, linguagem e fala?

A Diana Lopes, terapeuta da fala (e uma querida), está de volta para nos ajudar a perceber como é que está tudo interligado ;)

"Vamos dar uma grande volta para chegar ao veredicto da questão minhas queridas mamãs, lá terá que ser!
São diversas as conversas por aqui sobre amamentação/alimentação e o certo é que para realmente perceberem que não estão sós, a alimentação é um dos aspetos que assombra qualquer mãe, em qualquer cultura.

Ao longo de um dia de consultas (6h -20h) são várias as crianças com quem brinco no meu pequeno espaço em Luanda (ou Lisboa). Desde angolanos (óbvio - porque passo a grande maioria do meu tempo como expatriada em Angola), portugueses, ucranianos, ingleses, chineses e vietnamitas. E não é que todas as mamãs, em alguma fase do acompanhamento em terapia da fala, queixam-se que os filhos não querem comer?

Tenho desde os que começam por comer funge com calulu ao pequeno almoço (matabicho, como apelidam aqui) aos que se deitam só com um pedacinho de pão no bucho.

A verdade é que todas as crianças (tal como nós, adultos) são inconstantes na hora da refeição.  Uns dias acordamos cheios de fome, capazes de comer um boi sozinhos, outros passamos bem com meia torrada e um chá.



O mesmo acontece com os bebés, uns dias acordam cheios de fome, estando despertos para mamar, outros desinteressam-se e adormecem. E agora vocês, meus bebés, digam de vossa justiça se não é uma maravilha adormecer na mama da mamã? Por gostarem tanto é que nem sempre é fácil garantir que comem de três em três horas e que mamam a quantidade suficiente. Quando acontece o bebé adormecer, as mães falam com o bebé, despem-no, mudam-lhe a fralda, apertam-lhe a mão ou o pé, as bochechas, … fazem tudo para que ele desperte. Depois aparecem as negras questões, será que ficou satisfeito com aquilo que mamou? Será melhor dar-lhe também o biberão? Tudo faz parte de uma aprendizagem a dois. Tanto a mãe como o bebé têm de ter tempo para se conhecerem cá fora.

No caso da amamentação esta é feita de avanços e recuos, todos os bebés mamam uns dias melhores e outros dias pior. Como os adultos, uns dias comemos melhor outros dias comemos pior, só difere a idade. Temos vontades e dias e dias! Também os bebés nem sempre estão interessados, não demoram o mesmo tempo, nem mamam a mesma quantidade de leite. Não há uma regra específica!

Cada bebé é único, tem gostos e vontades próprias. Desde cedo que o bebé reage, dando-nos respostas próprias, mostrando que tem um tempo próprio e começa a definir a sua personalidade. Não há um bebé igual e por isso cada um mama da sua forma e à sua maneira. É difícil definir a hora a que aquele bebé tem fome, se mama muito ou pouco, se demora mais ou menos tempo naquela mamada.

Para perceber como mama cada bebé, é preciso conhecê-lo. Para isso é preciso dar tempo, ser corajoso e ter muita paciência, criando várias oportunidades para o bebé se alimentar.

Mas, um aspecto é regra, todos os bebés nascem com características próprias que os ajudam a sugar. A sua face é pequena, as bochechas são “almofadas” (sucking pads, termo pomposo), o nariz é arrebitado com as narinas mais largas e o queixo é para trás. Desde o primeiro minuto de vida, quando a mãe põe o bebé encostado ao peito, ele imediatamente procurará a mama sendo capaz de abocanhá-la e começar a sugar.

Todos os bebés nos dão pistas ou sinais para percebermos quando estão ou não preparados para começar a sugar, quando querem continuar ou parar. Só precisamos de estar atentos e saber identificar bem esses sinais, respeitando o ritmo do bebé. Seguir os sinais do bebé, ir atrás dele, é quase sucesso garantido!

Por vezes, algumas mães têm a difícil tarefa de tomar a decisão de amamentar ou dar biberão. É sabido que a amamentação traz muitos benefícios (já aqui referidos em alguns artigos pelas Joanas) para a mãe e para o bebé.

Então, como sabemos se o bebé suga o suficiente na mama? Cada vez que mama, se eliminar fezes e se a relação entre o comprimento e o peso estiver adequada, sabemos que está a crescer bem. Quando o bebé está a ser amamentado pela mama da mãe não é aconselhável dar o suplemento pelo biberão, pois ele pode fazer confusão entre o mamilo e a tetina, e recusar a mama porque é mais fácil sugar no biberão do que na mama. O leite pinga instantaneamente, sai mais quantidades cada vez que o bebé suga e ele faz menos esforço para obter o alimento. No entanto, há mais perigo de o bebé se engasgar, pois não controla o leite que vai para a boca, tendo de ser adaptar. Na amamentação o bebé faz mais esforço, há um trabalho muscular mais intenso e só obtém alimento quando suga com eficácia. Também controla melhor a quantidade de leite que sai, tendo menos possibilidade de se engasgar. Há uma melhor coordenação do sugar, do engolir e do respirar (coordenação sucção/deglutição/respiração, mais termos pomposos). Após experimentar o biberão, é natural que o bebé prefira o biberão e haja perda de interesse pela mama, pois é mais fácil obter mais alimento pelo biberão do que pela mama, dá menos trabalho.

A sucção é uma das primeiras funções da boca e a mais exigente de todas. Sugar é a forma que o bebé tem de se alimentar porque é mais fácil sugar do que beber pelo copo, comer à colher ou mastigar. A dificuldade está em ter de coordenar as várias funções ao mesmo tempo, o sugar, o engolir e o respirar (sucção/deglutição/respiração). E isso acontece tanto na mama como no biberão. A sucção permite o crescimento da face, do maxilar inferior, adequa o movimento, o tónus e a força da língua, dos lábios, das bochechas e do palato (céu da boca). Também prepara os músculos da face para quando chegar à altura do bebé começar a comer as primeiras papas e sopas com a colher, beber líquidos pelo copo e mastigar alimentos mais duros.

Sabemos que na amamentação o esforço de sucção do bebé é maior, tendo de ter mais força muscular, usando mais músculos para extrair o alimento. É uma sucção mais completa quando comparada com a sucção no biberão. A amamentação permite ainda ao bebé respirar bem pelo nariz e futuramente há uma probabilidade menor de a criança usar a chucha, pôr o dedo na boca e roer as unhas. É como se mamar na mama já satisfizesse essas necessidades.

Nas crianças que sugam no biberão é fundamental que o furo da tetina seja pequeno, tentando que o bebé puxe e exerça mais força nos músculos, como quando faz na amamentação.

Os músculos orais que o bebé usa quando suga, serão os mesmos que irá usar para falar. A sucção tem também a função de preparar os músculos do bebé para falar. Um bebé que mama bem, tem mais possibilidades de respirar melhor, de desenvolver a sua fala e linguagem de forma mais harmoniosa, bem como de aprender a ler e a escrever com maior facilidade.


Nunca se esqueçam que cada bebé é um bebé. Quando se tem de recorrer ao biberão é importante que a tetina tenha um corte pequeno para o bebé exercer a mesma força muscular no biberão que exerce na mama. Já me estou a repetir, eu sei :)"

9.07.2016

Como é que vocês fazem com os avós?

Quais são os vossos ritmos familiares?

Dantes, quando a Irene estava em casa com o Frederico, os avós paternos iam lá sempre que lhes apetecesse e depois eu assegurava a ida à casa da minha mãe. Agora, durante a semana, parece que não há tempo para fazer nada de jeito e também não queria ocupar os fins-de-semana todos com avós e todos os fins-de-semana.

Como é que vocês se organizam?

Fui no outro dia dar um saltinho à casa da minha mãe, convidei os meus sogros para irmos ali ao jardim... Isto no Inverno vai ser mais complicadote, digo eu!

Contem, contem!

Esta é a verdade sobre mim. Verdadinha.

Estou mesmo MUUUUUUUUUUUUUITO contente que a Irene tenha ido para a escola. Agora sim, o dia dela está repleto de coisas à medida dela e onde ela pode brincar com os amigos. Apercebo-me do peso que carregava diariamente de chegar a casa e de sentir que tinha de a ir entreter, passear, estimular, etc. Que maravilha. 

Também por outro motivo: fico sozinha de manhã!

O Frederico vai pô-la de manhã e, por isso, fico em casa a arranjar-me sozinha. Não me lembro da última vez que tive assim um tempo para mim sozinha em casa - não sentia necessidade disso, também não procurei - mas está a saber-me tão, mas tão bem. Por acaso, quando a Irene estava em casa e eu estava a arranjar-me, não me "chateava muito" porque ficava na sala, mas é outra coisa sentir a casa vazia. Só eu, os gatos e o robot aspirador a dar-me um jeito à cozinha (ahah). 

A verdade sobre mim? Sou uma pita insuportável. O que fiz logo assim que eles sairam de casa? Pus uma playlist para me sentir toda pumped up e gangsta (que, afinal, é aquilo que eu ainda gosto). E qual é aqui a playlist da menina? Acho que se nota aqui um pequeno fanatismo, eu sei. É que para me sentir sensualona e perigosa (hahahaha não paro de me rir) acho que é mesmo isto que bate certo: 







Esta última é um guilty pleasure só que sem ser nada guilty. Pronto e lá estou eu quase com 30 anos a fazer videoclips, de cuecas, com estas mamas amamentadeiras quase a darem-me chapadinhas na cara, as nádegas pouco tonificadas a continuarem a abanar 30 segundos depois de eu ter parado de o fazer, a lingerie um pouco abaixo do tamanho que seria desejável, um soutien meio russo (não é por ser da Rússia, espero que conheçam a expressão) e duas bolhas enormes nos pés porque ontem decidi ser optimista (ou estúpida, neste caso) e andar com umas sandálias de plástico (acho que se chamam aranhas) do Jumbo o dia inteiro. 

Pareceu que estava numa daquelas igrejas baptistas gospel, mas sozinha e despid.... bem, acho que afinal não tem nada que ver. 

Aconselho vivamente. 

Assinado, a pita sensualona e perigosa. 

9.06.2016

Não resisti e vou pecar mais vezes!

Ando louca. É muito difícil fazer o desmame do açúcar. No primeiro mês e meio controlava-me melhor por achar que os gelados, refrigerantes, chocolates poderiam provocar cólicas à Luísa, mas assim que percebi que isso não acontecia, comecei a abusar. Por isso, quando encontro receitas de mousses que sabem a chocolate mas não têm chocolate, gelados só de fruta de aspecto delicioso ou o que seja, o meu estômago bate palminhas.
Vi esta receita no Casal Mistério e pareceu-me lindamente: bolinhas com cacau, passas e côco, uma receita vegan e sem glúten. Não vi bem as quantidades, meti tudo um bocado a olho para a Bimby, mas correu bem. Achei até demasiado doces, para ser sincera. Com o doce das passas talvez não precise da geleia de agave sequer (será bom também com tâmaras?). A Isabel adorou e depois de comer uma pediu mais uma, só que consegui convencê-la de que eram para a avó e para o pai (comi eu, shiuuuuuuu). Acho que a próxima vai ser esta, do blog A Pitada do Pai - mousse de chocolate fingida. Mmmmnham!




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Quando a vou buscar chora imenso!

A Irene tem ficado muito muito bem na escola. Nem nos meus sonhos mais selvagens (what?) imaginei que ela ficasse tão tranquila quando nos despedimos dela. Interiormente ainda estou à espera do dia em que ela quebre, mas é só para minha preparação (é feitio). No entanto, já lhe expliquei que aquele é o trabalho dela que ela vai para lá todos os dias e pareceu-me ficar esclarecida. 

Quando a deixamos (agora vai passar a ser sempre o Frederico a ir pô-la de manhã que ele não tem grandes horários a respeitar) ela acena, diz adeus e "bom trabalho" e isto é fabuloso. Somos mesmo uns sortudos por podermos ter protelado a entrada dela na escola até agora. Parece-me realmente o ideal e espero poder vir a fazê-lo com um segundo filho - se calhar recorrendo mais aos avós porque não sei se terei "lata" para pedir uma licença sem vencimento... Apesar de continuar a ter trabalho, sinto que perdi "fôlego" na carreira, enfim. É a vida. Já sabia antes de pôr que seria um risco. 

Quando a vou buscar chora imenso! Isso é que não estava à espera. Já falei com uma mãe de três que diz que não é de estranhar e uma ex-babysitter que também me disse o mesmo. A minha interpretação (projecção, sei lá) é que ela como se porta bem melhor na escola (não faz birras, não "abusa" como faz em casa), acaba por retrair imensas emoções. Não, não é porque não se quer vir embora (antes fosse), acaba por não saber exteriorizar bem as emoções, mas vê-me e descomprime. Ontem até aceitou um abraço prolongado meu enquanto choramingava e isso não é costume nela. 

Não fico preocupada, claro, porque consigo falar com ela, baixar-me ao nível dela e olhar-lhe nos olhos, tentar sossegá-la, etc, mas fico mesmo curiosa para saber que processo é este. Ela adora a educadora e os amigos, por isso não imagino que outra coisa possa ser senão isto.



Fotografia: Yellow Sauvages 
Macacões: Little Jack

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Canto para as minhas filhas

Um dia destes ganho coragem e mostro-vos o "Já passou", do Frozen. Raça da miúda que anda viciada!


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9.05.2016

Fiquei cheia de nojo!!

Encarreguei o Frederico de tratar da nossa tarde de Domingo. Ele é que escolheu o que fomos fazer e foi uma surpresa. Não soube até à última da hora onde iríamos. Andei a fazer-lhe milhares de perguntas (coitadinho, mas ele é que me pediu em casamento) sobre o que deveria levar vestido, se tinha de levar casaco para a Irene, etc. Depois fiquei a saber que era indoor. E, quando estacionamos, a Irene percebeu - porque viu uma lona enorme com um papagaio - que íamos a uma exposição de animais Exóticos no Tivoli. Claro que ela não percebeu tudo isto, o que ela disse foi: "olha, pai, papagaio!". Eu fiquei a achar que devia ser uma peça esquisita estrangeira sobre a extinção de animais exóticos ou uma coisa assim, mas não. Era mesmo isso. 

Claro que o pai não andou a folhear os jornais para encontrar isto, pediu-me sites para encontrar planos para a família e falei-lhe do Pumpkin, claro. Ele perguntou-me porque é que eu não consultava mais vezes para fazer coisas engraçadas e, sinceramente, não sei. Acabo sempre por ir ao parque ou coisas do género, mas depois da nossa experiência neste fim-de-semana, vou mesmo repetir.

Nunca pensei que a minha filha de 2 anos e meio vibrasse tanto com uma exposição de animais exóticos (era o último dia, sorry) e muito menos que nesse dia tivesse de a adormecer a cantar uma música sobre a aranha e o escorpião... 

Passei a exposição toda cheia de nojinho, mas valeu a pena, vê-los aos dois entusiasmados é impagável. Aliás, foi bastante pagável, mas como foi a convite do pai... foi ele quem teve de coiso. Gosto disso. 

Acham que o laço da Irene é grande? ahah Comprei-o para mim, mas não resisti!





Há uma cara a seguir da paixão e é esta do Frederico.
Já repararam que o lagarto (há de ter um nome mais científico) está muito bem posicionado na cabeça da Irene?

E isto (sei lá o que é) mesmo no meio da mão dela? 

Dou-lhe mais 5 anos para querer isto mas em formato de mala.

Maravilhada com qualquer coisa peganheta

"É assim que o Dr.Oz diz que os cocós devem ser, filha!"

Um lagarto que foi tirar os sisos. Só pode.

Esta teve de ser tirada à socapa da menina que estava lá a tirar fotografias com dinheiro. Ui. que rebelde que fui.

A minha filha com um top da Zippy na Avenida da Liberdade. Que vergonha.



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Tenho de parar com isto

Sempre (ou quase sempre) que digo coisas queridas à Luísa quando a Isabel está por perto acabo por sentir que tenho de compensá-la de alguma forma. Um dia vou deixar de sentir este "peso" de tentar que a balança nunca penda para nenhum dos lados porque não temos de tratar os filhos sempre da mesma forma, em todas as circunstâncias. Eles são diferentes, as nossas relações com cada um deles acaba por ser diferente também. Posso estar a dar um beijinho à Luísa num momento e não tenho de ir a correr dar um também à Isabel. Posso estar a abraçar a Isabel e não tenho de ir logo a correr pegar a Luísa ao colo. Posso tentar fazer coisas diferentes com cada uma delas, reagir de forma diferente a cada situação, sem que nenhuma se sinta melindrada. Mas até agora ainda não consegui. Tanto que quando vi a Isabel a mexer na minha galeria de imagens do telemóvel senti necessidade de desviar a atenção dela para outra coisa. Lembrei-me logo: os vídeos, ela tem é de ver os vídeos. E porquê? Porque agora que a Luísa tem estado mais calminha, lhe tenho tirado muito mais fotografias. De repente tenho aquilo cheio de Luísa. E achei que a Isabel ia ficar triste. Sabia que nos vídeos ela apareceria muito mais vezes. Mas o mais engraçado foi que ela quis foi ver os vídeos em que a Luísa aparecia! Conclusão: às vezes o problema está só na nossa cabeça! Racionalizamos tudo demasiado! Tenho de parar com isto: querer fazer tudo 50/50, equitativamente, porque nem nós não somos máquinas nem eles sentem as coisas dessa forma.

Cá ficam as últimas fotografias da Luisinha, que por estar enorme (não faço ideia o percentil, nunca quis saber), cá em casa é tratada carinhosamente por budinha, lontrinha, gordinha.










Alcofa - Egg
Almofada - ByMom
Fofo - Knot


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9.04.2016

Coisas parvas (ou nem por isso) a vulso

Às vezes não tenho nada de jeito para vos contar nem tema algum que me pareça um bom tópico de discussão. Mas há coisas parvinhas (ou então maravilhosas) que me vão acontecendo. Cá vão:

- Tenho um péssimo hábito (nojento, vá, usemos a terminologia correcta) que é colar os cabelos que caem no banho nas paredes de azulejos da banheira, para não irem para o ralo. Penso sempre "não me posso esquecer deles aqui, que nojo". Pois, pois... no dia seguinte - se o David não der por isso - lá estou eu: "que nojo, Joana, um tufo colado à parede! Menos". E volto a coleccionar. 

- As unhas de um bebé crescem que não há explicação! O meu peito às vezes fica com mais furos que o escorredor da massa e do arroz. Já as unhas dos pés não crescem, pois não?

- Por falar em unhas, isto do gelinho é uma coisa muito linda que inventaram e resulta sim senhora, mas só para quem pode ir fazer as unhas com alguma regularidade! Tenho metade da unha em verniz gel ou gelinho ou o diabo verde água e metade sem nada. Que coisa linda, vai virar moda.

- Se não usar discos de amamentação arrisco-me a ficar miss t-shirt molhada mas só na zona das mamas, o que não abona nada a meu favor (já me aconteceu uma vez no Continente, porque o disco saiu do lugar. Que bem!). Um dia isto normaliza, não é? (Da Isabel ao fim de largos meses).

- A Isabel está com tiradas daquelas. "Isabel, não grites, olha a mana!". "Oh mãe, a mana já está acordada!", diz-me em forma de "duh". Pois está filha, por que será?... [como é que esta miúda ficou tão esperta?]

- Todos os dias tenho festivais de cocó cá em casa. No início a Luísa era um bocado presa, chegava a estar 3, 4 dias sem fazer cocó, mas agora é vê-la fazer a festa todos os dias. Já foi ovinho, já foi espreguiçadeira, as minhas pernas, a cama, o colchão, a minha roupa, vai tudo a eito. Sejam reutilizáveis sejam descartáveis, número 2 ou número 3. Já experimentámos tudo e já sabemos: uma vez por dia, vai acontecer.

- Nunca pensei que um dia ia estar a beijar os sovacos de alguém com o deleite com que me apanham a beijar os da Luísa. Não resisto a cada refego, dobrinha, bochecha: devo ser a mãe mais chata do mundo e arredores. Aguente-se.




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Será que ainda vou a tempo?

Tenho uma tia que vive em França desde que me lembro. Sempre que ela vinha a Portugal era uma festa porque trazia imensas prendas (é a verdade, o que querem?). Depois, houve um ano em que decidi fazer uma viagem "sozinha" a Paris e acabei por conhecê-la bem melhor. Agora valorizo muito mais a experiência e sinto que é uma adulta (ela e o companheiro Maxime) com quem posso falar sobre coisas mais profundas e interessantes. Este meu lado da família é mais dado à leitura e cultura, se é que assim se poderá dizer. É o lado do meu pai. Associo a um lado mais intelectual. 

Bom, fui ter com eles e o meu irmão Tiago e madrasta Bibi também foram e, sim, há um evento qualquer no Jardim da Estrela (por ser o primeiro fim-de-semana do mês) com bancas muito giras de coisas artesanais, mas acima de tudo, o jardim é magnífico. Não conhecia (se me lembro de lá ir uma vez há muitos anos é muito) e fiquei apaixonada. Claro que a companhia é muito muito importante (estava em família). Será que ainda vou a tempo de vos sugerir irem lá hoje? 

Casais a namorarem na relva, piqueniques com bebés, crianças a andar de trotinete, música ao vivo... 

Pareceu-me estar bem distante da rotina e teve o efeito de férias em mim...

Cada vez mais fã de jardins. Não me apetece nada que acabe o bom tempo... Grr...








 

 


 

 

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9.03.2016

Não custa nada!

Há um ano (como é possível?) mostrei-vos neste post a Isabel a comer o primeiro gelado, um "calippo" feito em casa só com sumo de fruta. Esta semana comprei umas formas novas e fiz gelado de meloa e gelado de meloa e morango, juntei um bocadinho de leite de côco e arroz. Ela preferiu o de meloa (eu também e para a próxima talvez acrescente geleia de agave para adoçar o de morango). 

Não custa nada! Eu agora já não sou tão "maníaca dos doces" com a Isabel, já come gelados de compra de vez em quando, mas acho mesmo que há opções melhores e que (também) os satisfazem!





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9.02.2016

Parecidas ou nem por isso?

Têm a mesma idade nos vídeos, apenas 1 semana de diferença.
As duas uma fofura, ou não fossem minhas filhas.<3


Um vídeo publicado por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a



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9.01.2016

Habemus cacum!

Ai que maravilha! Ai que maravilha!

Só quando as coisas "passam" ou começam a acontecer é que me apercebo da pressão que tinha em cima dos ombros. O meu lado mais "tradicional" cedia às bocas alheias (e até à minha própria auto-crítica) da Irene ja dever estar sem fralda (que parvoíce, como se houvesse timings assim) e o meu lado mais informado, mais polidinho, mais seguro e mais crescido dizia "há tempo para tudo, ela dará sinais de que está pronta". 

Como vos contei aqui, associei (sem querer, era só para ela não se assustar quando acontecesse) o início da escola ao desfralde e ela usou a sanita e o penico (há imensa gente a odiar esta palavra, não fazia ideia, eheh) pela primeira vez e voluntariamente. 


Claro que já tinha sugerido algumas vezes cá em casa, já a tinha convidado, já lhe tinha explicado, etc.  Sempre disse que não. Porém, nunca a tinha posto numa prova de fogo, do género "agora estás nua e não podes fazer xixi no chão". Tenho ouvido e lido muitas histórias de desfraldes menos porreiros pelas crianças se sentirem mais pressionadas a não falhar, etc. 

Acredito - grande moral para uma mãe que ainda só viu um cocó na sanita e foi hoje - que tal como todas as outras aptidões, se insistirmos nelas antes deles estarem fisicamente ou psicologicamente preparados que poderemos estar a acentuar frustrações ou mesmo a remar no sentido oposto àquilo que seria desejável que será acompanhar a curiosidade dos bebés em se comportarem como nós ou quando a "necessidade não sei quê o engenho". 

Reparamos e estamos a ter cuidado com o reforço positivo com o cocó na sanita. Não queremos que ela queira fazer cocó quando não tem ou que quando já tenha acabado que faça força para sair mais. Tento por o enfoque dos feitos nela para que ela não tente fazer coisas para nos agradar, mas para cumprir (juro que não me estou a lembrar da palavra em português, não é para me armar em fina) milestones dela, próprias do crescimento. "Amanhã há mais" - disse ela depois do cocó antes de dormir. 

Começamos duas enormes fases ao mesmo tempo - contra tudo o que eu antes acharia desejável porque sempre me disseram para não fazer duas mudanças ao mesmo tempo (escola e desfralde), mas está tudo tranquilo e sinto-a bem. E é isso que importa, não é? 

Não há pressa. 

Amanhã se calhar nem quer ir à sanita e sabem o que vos digo? #caguei ;)


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O primeiro dia de creche da Irene.

Ontem não consegui adormecer. Não por estar pessimista, mas por estar ansiosa de saber como vai correr. Por, no fundo, achar que devia estar ansiosa passei a estar, foi estúpido. O dia começou bem: a Irene acordou super bem disposta e quando soube que ia para a escola também se quis despachar. "A Necas vai ter com os amigos, dançar, fazer desenhos, fazer cocó na sanita e depois diz 'Rosa já 'tá". 

Só depois me apercebi que com a história de a preparar para a creche -  de maneira que ela compreendesse que os pais iam trabalhar, mas que voltavam sempre - também associei a ela o momento do início do desfralde. Já vos conto mais. 

Fomos no carro, sempre entusiasmados com esta nova fase. Quando chegámos à escola, a Irene estava louca para entrar numa das salas dos vários meninos. E assim foi: entrou e não parou de brincar, foi lindo de se ver. 

Perguntei à educadora se deveria despedir-me ou se deveria ir embora de fininho (uma longa discussão entre mim e o Frederico já muito antiga) e ela disse para nós irmos embora, para a pouparmos à angústia da despedida. Confiando na experiência de muitos anos da doce educadora, contrariei o meu instinto. Mal sabia eu que era isso que me ia deixar muito mais nervosa. 

Não me despedir dela fez com que ela e eu não tivéssemos acabado uma conversa importante. É como se a tivessem arrancado a meio de uma mamada do meu colo, da minha mama. Não me despedi porquê se ia contra os meus instintos? Tinha medo de estar a ser egoísta. Estaria preocupada mais comigo ou com ela? "Mais vale confiar em quem sabe o que está a fazer". 

Lá fui. Pagar umas coisas à secretaria e tal. Até que vem a leitora do blog (minha amigalhona) e que me salvou a vida: "Acabei de ver a Irene e ela está óptima a brincar!". 

Desatei a chorar. Era mesmo isso que queria ouvir. Não sabia como é que ela tinha ficado depois de eu sair, sem lhe dizer que ia embora e que gostava dela. Afinal, ficou bem. 

Fomos fazer tempo para ali. Meio desnorteados, mas também a aproveitar para fazer umas compras desnecessárias. 

Liguei quando tinha combinado ligar com a educadora (ok, uma vez extra) e combinei com o Frederico que só a iríamos buscar se ela apresentasse sinais de querer vir embora. Não apresentou. Perguntou duas vezes por mim, mas "a mãe está a trabalhar". 

Comeu uma banana, fez cocó na sanita (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!), fez xixi no bacio (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!), dormiu a sesta e, muito engraçado, ajudou a educadora a sossegar os outros miúdos. Quando ela dizia "Francisco, vá... xiuuu", a Irene também recomendava ao Francisco que obedecesse e que descansasse. Quando falei ao telefone com a Rosa, disse que, para a adormecer, poderia abanar-lhe o rabo. A Rosa tentou, mas a Necas disse "para com isso!", virou-se para o lado e adormeceu sozinha (!!!!!!!!!!!!!!!!). Tive de confirmar várias vezes ao telefone se estariam a falar da minha filha, porque estava irreconhecível. 

Almoçou com ajuda da educadora, mas comeu bem e brincou muito. Não ignorou os outros miúdos, mas também não foi extremamente sociável. Se bem a conheço deve ter preferido ainda a companhia da educadora por estar ainda mais habituada a lidar com adultos, mas isso vai mudar. 

Ficou um dia inteiro na creche. Quando nos viu não estava à espera, ficou abananada e pediu logo maminha. Protelei até casa e já celebramos. 

Em vez de dizer que estava orgulhosa dela, disse-lhe que ela devia estar orgulhosa de si!

E está. 


PS - Não sou parva, sei que o segundo dia pode ser um terror ou, então, para a semana, quando se aperceber de que vai ser uma rotina é que vão ser elas. Para primeiro dia foi fabuloso e foi muito especial para todos. Estou feliz e ela também e o pai nem se fala.

Como correu o "vosso" primeiro dia? 

Mochila - Agu Agu

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Comecei a dieta!

Estou a fazer dieta (risos). Agora a sério, livrei-me das bolachinhas, chocolates, gelados, fritos, croissants, coca-cola e coisas que tais, pelo menos numa dose diária e constante (!!!). Tenho fomes incontroláveis (já a amamentar a Isabel era igual), mas comprei coisas saudáveis para substituir os snacks estúpidos que andava a comer a toda a hora. Pensei em experimentar Paleo, mas sinto que o meu corpo precisa de massa e arroz (manias minhas...) e vou apenas deixar de comer tanta tralha, comer mais verdes e fazer exercício físico, o máximo que conseguir. Acho que é mais fácil deixar de lado as sobremesas quando se tem metas estabelecidas de perda de peso e eu não tenho... mas vou tentar fazer isto pela minha saúde (e pela das minhas filhas).

Pode ser que estas imagens vos inspirem também!

Pudim de chia com leite de côco e arroz, flocos de aveia, iogurte natural biológico, fruta, fio de geleia de agave, pólen de abelha


Truque: deixar durante a noite no frigorífico

Tostas de soja (tenho de encontrar outras mais saudáveis), com abacate (com sumo de limão e sal q.b.), dois ovos escalfados (descobri que não sei escalfar ovos, how sad?!) e tomate cherry. Muito bom!



Frutos vermelhos e morangos com iogurte natural, geleia de agave, flocos de milho, côco e canela

Papa de aveia (foi pequeno-almoço da Isabel, mas às vezes também como). Ela chama-lhe "papa boa".





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